Clima, marca negativa e 2018: o que está em jogo para o Santos na Bahia

Vitória sobre o Bahia nesta quinta-feira afastaria clima ruim no Peixe após duas derrotas seguidas no Brasileiro, fato que não acontecia desde junho. Futuro também interessa

Elano tem três vitórias e duas derrotas como técnico do Santos
Ivan Storti

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Na Baía de todos os Santos o mais preocupado também veste branco e busca boas energias. É justamente em busca de uma melhora no ambiente que o Peixe vai a Salvador encarar o Tricolor, nesta quinta-feira, às 21h, na Fonte Nova.

Em silêncio após perder para a Chapecoense na Arena Condá, o Peixe ganhou os reforços de David Braz e Bruno Henrique sem nem ter voltado para casa. Mas nem mesmo uns dias a mais em Salvador trouxeram a paz. A tranquilidade só virá ao Alvinegro se deixar a Bahia com os três pontos na bagagem, caso contrário, a situação pode ficar ainda pior.

O Santos não perdia duas partidas consecutivas no Brasileirão desde o começo junho. Na ocasião, as derrotas para Cruzeiro e Corinthians custaram a demissão do técnico Dorival Júnior, que estava há dois anos no cargo.

Desta vez, as perdas para Vasco e Chapecoense custaram o adeus à chance de título no Brasileirão e implicou na obrigação de, pelo menos, se classificar direto para a fase de grupos da Libertadores de 2018, ou seja, ficar entre os quatro colocados.

Enquanto os atletas adotam o silêncio, o que deixa o ambiente pesado é uma das poucas falas: a de Elano. O técnico comentou a situação de Lucas Lima, que foi substituído logo aos sete minutos da derrota para a Chape e disse que continuará o cobrando até dezembro e que não se importa com o que o camisa 10 fará em janeiro, quando, provavelmente, se transfere para o Palmeiras ou para fora do país. O discurso do treinador vai de encontro com a cobrança da torcida, que questiona o comportamento e comprometimento do meia, o líder de assistências do time na temporada com 19 passes para gol.

Enquanto o mistério sobre o futuro de Lucas Lima e Ricardo Oliveira segue, alguns jogadores tentam aproveitar a reta final do Brasileirão para mostrar trabalho para o ano que vem. São os casos de Daniel Guedes, Alison, Matheus Jesus, Jean Mota, Arthur Gomes e dos recém-promovidos Rodrygo e Yuri Alberto.

Em campo, Elano deve recorrer ao esquema tático com três atacantes e abandonar a distribuição com três volantes, que fracassou em Santa Catarina. O principal motivo para isso, além da derrota, é o retorno de Bruno Henrique, artilheiro do time no ano com 16 gols. O camisa 27 volta a atuar pelo lado direito do ataque.

O Peixe deve ir a campo com Vanderlei; Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Victor Ferraz; Alison, Renato e Lucas Lima; Bruno Henrique, Arthur Gomes e Ricardo Oliveira.

Se não pode fazer um pedido a São Bonfim e amarrar uma pulseira, O Santos só depende de si para realizar o próprio desejo no momento.

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