Palmeiras tem pressa e conversa com Abel e Roger; Jair é terceira opção

Clube não quer demorar para definir o treinador para a próxima temporada, e embora o comandante do Fluminense fosse o plano A, seu caso pode demorar a se resolver 

Roger Machado, técnico do Atlético-MG
(Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG)

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Abel Braga não é o único treinador com quem o Palmeiras conversa para 2018. Embora queira o comandante do Fluminense, o clube tem pressa e sabe que a situação dele não deve se resolver rapidamente. Por isso, está tratando também com Roger Machado, ex-Grêmio e Atlético-MG. Jair Ventura, técnico do Botafogo, agrada, mas está atrás da dupla.

Abelão tem contrato com o Flu até o fim de 2018, só que não garantiu sua permanência nas Laranjeiras. Isto despertou o interesse também do Inter, e Fábio Braga, empresário e filho do técnico, foi a Porto Alegre (RS) na terça onde vai se reunir com a diretoria colorada. Além de mostrar-se dividido, Abel deve ter seu futuro definido apenas após as duas rodadas finais do Brasileiro.

O Verdão, enquanto isso, já comunicou a Alberto Valentim que não irá efetivá-lo. A decisão levou em conta a intenção de resolver logo os últimos detalhes no planejamento de 2018, incluindo a definição de reforços. O time já está garantido na fase de grupos da Libertadores do ano que vem e tenta começar dezembro já com um comandante.

Roger era o principal candidato a substituir Cuca no fim do ano passado, mas enquanto ocorria a troca de gestão no Palmeiras, o treinador fechava com o Atlético-MG - Eduardo Baptista acabou contratado. Campeão mineiro, ele foi demitido em julho e desde então está sem time.

Jair Ventura, o plano C, é um dos principais nomes da nova leva de treinadores brasileiros. Com uma temporada muito consistente no Botafogo, levou o time à semifinal da Copa do Brasil e às quartas da Libertadores. Ele tem contrato até 2018 com o Glorioso e, embora seja um nome forte no mercado, a diretoria alvinegra espera tê-lo no comando no ano que vem.

Dos três, o ex-treinador do Galo seria o único pelo qual o Palmeiras não teria de pagar multa para contratá-lo. No caso de Abel, para tirá-lo do Fluminense é necessário pagar o equivalente a dois salários do treinador, o que daria R$ 700 mil - o clube tricolor vê com bons olhos a possibilidade de receber a quantia, e não deve se opor a uma saída. Jair tem multa de R$ 860 mil no Bota.

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