Técnico vê Palmeiras com identidade e diz que torcida ‘marcou gol’

'Esse gol tem muito dessa torcida', disse o técnico do Palmeiras após a vitória suada contra o Jorge Wilstermann. Bons resultados em série complicada animam

Palmeiras x Jorge Wilstermann
Jogadores do Palmeiras festejam o gol marcado no último minuto - Ale Cabral/AGIF

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Yerry Mina garantiu ao Palmeiras uma sofrida vitória por 1 a 0 sobre o Jorge Wilstermann, no Allianz Parque, mas o técnico Eduardo Baptista creditou aos mais de 38 mil torcedores nas arquibancadas a coautoria do gol.

- A mesma sensação que tínhamos ali dentro, de que iríamos fazer o gol, conseguimos passar ao torcedor. Em nenhum momento teve vaia, eles empurraram o time, e esse gol tem muito dessa torcida. Com o Brasileiro do ano passado, com bons jogos lá atrás, você não vai convencer ninguém. Ganhamos quase todas as divididas. Erramos, sim, mas quando erramos não nos entregamos. A torcida foi fundamental por não deixar o atleta baixar a guarda quando errava. Foi uma sinergia muito forte do torcedor, que nos levou a essa vitória - elogiou o comandante.

O Palmeiras está enfrentando uma sequência de jogos difíceis. Na quarta passada, estreou na Libertadores com um empate por 1 a 1 diante do Tucumán (ARG), fora de casa. No sábado, teve o clássico contra o São Paulo pelo Paulistão e venceu por 3 a 0, com grande atuação. Agora, depois de bater os bolivianos no último minuto, o próximo adversário será o Santos, domingo, na Vila Belmiro. Para Eduardo, esses jogos dão identidade ao time.

- Vitórias não podem empolgar, mas essa de hoje nos mostra um time com identidade, extremamente aguerrido e técnico. Tentamos jogar a todo momento, mesmo contra uma primeira linha de cinco, com quatro na segunda linha de marcação, um adversário muito compacto. O nosso time está criando uma identidade de luta, sem deixar a qualidade técnica de lado. Tem muito para percorrer, mas essa semana está sendo boa, mostrando um caminho bom para ser seguido - declarou.

- É uma vitória que nos deixa muito contentes. As dificuldades foram aumentando porque criamos as chances e não fizemos. Pegamos uma equipe experiente, com muita catimba, que enrolou um pouquinho. Mas buscamos o jogo, não demos um chutão para a frente. Até o fim estávamos buscando, pelos lados, pelo meio. Se não foi um futebol plástico, foi um futebol de Libertadores, de não desistir. Faltam só quatro jogos para classificar e o espírito é esse mesmo, uma equipe aguerrida, que não foi desleal em nenhum lance. A equipe soube ter paciência e equilíbrio para buscar o resultado - concluiu.

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