‘Sem cara feia’, Victor Luis prevê boa disputa com amigo Diogo Barbosa

De volta ao clube do seu coração após dois anos no Botafogo, lateral-esquerdo fala sobre sua relação de amizade com o concorrente pela vaga de titular: 'É um irmão'

Diogo Barbosa e Victor Luis estão sempre juntos
Diogo Barbosa e Victor Luis estão sempre juntos - FOTO: Fellipe Lucena

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Victor Luis está de volta ao clube do seu coração e vai disputar posição com um "irmão" que fez no futebol: Diogo Barbosa, que jogou com ele no Botafogo, em 2016, e foi contratado neste ano após brilhar no Cruzeiro em 2017.

- Quando eu fiquei sabendo que o Diogo tinha acertado com o Palmeiras, liguei para ele e falei que estava muito feliz. A gente se chamava de "minha dupla", e ele falou: "pô, minha dupla está voltando!". Conversamos bastante, falei que ele iria encontrar um grande clube e seria muito feliz aqui. Espero que os dois possam ser felizes - disse Victor Luis, que encara a disputa por posição com naturalidade.

- Aqui não tem esse negócio de ficar com carinha feia. A partir do momento que existir isso, tem que ter uma conversa, alguma coisa tem de acontecer. O pensamento positivo, torcer pelo seu companheiro, é o que faz o grupo ser forte. Eu tenho que brigar pela minha posição, o Diogo tem que brigar pela posição, e o professor Roger vai escolher quem vai colocar. Essa briga é totalmente saudável.


O jovem de 24 anos classificou como "excelentes" as duas temporadas que passou emprestado ao Botafogo. Em 2016, após disputar somente uma partida do Campeonato Paulista pelo Verdão, ele foi para o clube carioca também para dividir a lateral com Diogo Barbosa: jogou 26 vezes, ajudou a equipe a se classificar para a Libertadores e credenciou-se para ser o dono absoluto da posição em 2017, com 57 partidas disputadas e dois gols. 

Agora, Victor está de volta ao clube para o qual sempre torceu e que o revelou para o futebol em 2014, em meio a uma briga intensa contra o rebaixamento - antes, havia passado pelo Porto B, por empréstimo. Ele disputou 32 partidas pelo Verdão no ano do centenário, mas não conseguiu mais ter tanto espaço depois disso. Até por isso, já havia sido emprestado ao Ceará em 2015.

- Em 2014, eu estava acabando de subir da base e não queria escolher momento para atuar. Tivemos aquele momento difícil, brigando contra o rebaixamento, mas como palmeirense, como jogador, a vontade era dar o sangue e não deixar o Palmeiras cair. Tive a oportunidade de jogar, mas ainda era um pouco verde, um pouco cru. Esse amadurecimento que tive fora daqui me ajudou muito. Jogador só amadurece quando passa por momentos difíceis dentro do campo. Ali é briga de gente grande. Tive grandes jogos pela Libertadores, conseguimos chegar longe na Copa do Brasil, e sinto que volto totalmente amadurecido.

- Sempre torci pelo Palmeiras, sempre deixei isso bem aberto. Ia em estádios, ia bastante em torcida, gostava de frequentar. Eu acompanhava de longe, só que nós somos profissionais também, precisava fazer meu trabalho. Sou eternamente grato ao Botafogo por ter me tratado da maneira como tratou, fiz um excelente 2016 e um excelente 2017 lá. Agora, voltando para o Palmeiras, fico extremamente feliz. É a minha casa. Sei que estou voltando mais maduro do que quando saí. Joguei grandes campeonatos, como a Libertadores, então volto e quero desafios novos - completou.

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