Roger explica ausência de Dudu e cita conversa entre os dois antes do jogo

Técnico diz que atacante ficou fora do treino de sábado e do jogo deste domingo por conta da negociação com o Shandong Luneng (CHN). Palmeiras recusou a oferta nesta manhã

Roger e Dudu
Dudu durante conversa com Roger Machado em treino na Academia de Futebol (Foto: Cesar Greco)

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Dudu foi ao Estádio Nacional, mas apenas assistiu das tribunas à goleada do Palmeiras sobre a Liga Alajuelense, da Costa Rica. O atacante não foi usado no jogo, nem treinou com o grupo no sábado por conta das conversas com o Shandong Luneng, da China. Nesta manhã, o clube recusou a oferta de 12 milhões de euros (cerca de R$ 55 milhões) pelo atacante.

- Tem de certa forma uma preservação para as coisas serem resolvidas. Sabemos do assédio dos chineses de modo geral, do mundo árabe nos nossos jogadores e no caso do Dudu já aconteceu outras vezes. Mas no primeiro momento o clube recusou a primeira aproximação pelo planejamento que esperamos conquistar. Ele ficou fora em função disso ontem (sábado), ficou fora hoje (domingo), retoma no Brasil e a semana transcorre normalmente - afirmou o treinador.

Esta era a maior oferta que o camisa 7 recebeu desde que chegou ao Palmeiras. Só que ele ganhou um aumento e renovou contrato até 2022 em março, após outra oferta da China, essa do Changchun Yatai. Na ocasião, ficou acertado que ele permaneceria no Verdão pelo menos até dezembro. Por isso, e por ter um elenco já enxuto, o Verdão recusou a proposta do Shandong.

Antes da partida na Costa Rica começar, Roger teve uma conversa com Dudu. O técnico não quis detalhes do que foi tratado.

- É sempre para passar uma visão, primeiramente, o meu ponto de vista como treinador e meu ponto de vista como ex-atleta. Dentro disso que o jogador possa junto com suas ideias, daqueles que são próximos a ele organizar seu pensamento para tomar a melhor decisão - completou.

O Verdão só se mostra disposto a cogitar vender Dudu, caso encontre no mercado alguém para repor à altura. Destaques da Série A ou da Libertadores já não poderiam jogar, enquanto atletas que estão na Europa ou Ásia estão caros demais, por conta da recente alta de moedas como dólar e euro.

- Mercado acaba sendo cruel com clubes brasileiros nestas janelas. Sempre monitoramos o mercado pela possibilidade de perder algum jogador. Não dá para inchar o elenco no começo do ano pensando em saídas no meio do ano, sem nem saber quem pode sair. Com o Miguel fora temos o Deyverson, buscamos alternativas dentro do nosso grupo, mas se tiver necessidade não tenho dúvida que, mesmo sabendo que no Brasil quem joga sete jogos não pode atuar, mesmo entendendo que no mercado sul-americano quem já jogou a Libertadores também não possa atuar, temos de procurar as melhores opções. Se tiver necessidade, não tenho dúvida que será feito - completou.

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