Keno e Willian chegam a 50 jogos e tentam recolocar a paz no Palmeiras
Sem badalação, dupla acumula melhores marcas do time no Brasileiro: um é o artilheiro, o outro o garçom. Os dois têm chances de começar a partida neste domingo, contra o Fla<br>
Quietos, sem alarde, Willian e Keno tornaram-se os reforços com melhores números no Palmeiras em 2017. Neste domingo, contra o Flamengo, os dois devem atingir 50 jogos pelo clube - o centroavante ainda não está garantido entre os titulares, mas o rápido camisa 27 começará sua sétima partida seguida pelo Verdão. Com a dupla, o time tenta manter-se no G4 e recuperar a paz que desapareceu com os recentes tropeços.
Willian perdeu as últimas quatro rodadas por conta de um edema na coxa direita e após o jogo contra o Corinthians passou a treinar com o grupo. Apesar deste tempo fora, ele pode já começar jogando, pois Borja está com a seleção colombiana, e Deyverson, embora volte de suspensão, não conta com o prestígio da torcida, já irritada e com protestos programados para domingo.
A resposta para o fim destes problemas esteja, talvez, no setor de Willian e Keno: o ataque. O time ainda é aquele que mais marcou no Brasileiro (51 gols). O ex-cruzeirense é o artilheiro do Verdão no ano, com 17 gols, e o artilheiro no torneio, junto de Dudu, com sete gols.
Keno tem o número de assistências como a estatística a seu favor: são cinco passes dele para gols no campeonato, todas durante a "Era Valentim".
A dupla atinge os 50 jogos no início de uma crise, escancarada após a derrota para o Vitória, em Salvador (BA). Desde então, muros no Allianz Parque foram pichados, a Mancha Alviverde soltou notas de crítica e promete ir à Academia nesta tarde, antes do jogo, para cobrar o time.
O duelo, portanto, ganhou importância, por ser também um confronto direto entre times que brigam pelo G4. Se vencer, o Verdão abre sete pontos para o Flamengo e consegue uma folga na disputa pela vaga na fase de grupos da Libertadores; se perder, verá o rival ficar a um ponto e a crise se intensificar. Os passes de Keno e os gols de Willian nunca foram tão necessários na Academia.
