Fonte: Rocky Widner/AFPA probabilidade do Golden State Warriors iniciar a temporada sem um de seus titulares à disposição para partidas em casa aumenta a cada dia. A NBA anunciou nessa sexta-feira ter negado o requerimento de Andrew Wiggins pela “licença religiosa” para ficar isento de tomar a vacina contra a COVID-19. Portanto, ele segue obrigado a ser imunizado para disputar jogos em San Francisco.
“A NBA revisou e negou o pedido de Andrew pela licença religiosa para o Departamento de Saúde Pública de San Francisco, que pede ciclo vacinal estabelecido para todos os cidadãos acima dos 12 anos que participem de grandes eventos em locais fechados. Dessa forma, ele poderá jogar os jogos na cidade até que atenda as exigências das autoridades locais”, declarou a liga, por meio de comunicado oficial.
A negativa da licença da vacina para Wiggins simboliza uma posição importante da NBA. A liga já resolveu não obrigar atletas a serem imunizados para disputarem a temporada, mas só o fez por pressão da Associação dos Jogadores. Outras categorias, por exemplo, terão vacinação obrigatória. Além disso, nos bastidores, todos sabem que o atleta não é religioso e a cessão do benefício seria “jogo de cena” para colocá-lo em quadra.
Cerco fechado para Wiggins
Aparentemente, o cerco fechou-se de vez para o jogador de 26 anos com essa decisão. De acordo com Monte Poole, da rede NBC Sports, o canadense está restrito a realizar treinos individuais nas instalações do Warriors, mas até isso tende a mudar em breve. Caso não esteja vacinado nos próximos 20 dias, ele ficará proibido de fazer essas atividades mesmo que individualmente.
A polêmica em torno da vacina vem atrapalhar Wiggins depois de uma temporada em que foi elogiado com a camisa de Golden State. Titular nos 71 jogos disputados ao longo da campanha, o ala registrou médias de 18.6 pontos (com 38% de aproveitamento nos arremessos de longa distância), 4.9 rebotes e 2.4 assistências por noite.
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