Universíade: Brasil fecha campanha com seu maior número de ouros

Mesmo contando com uma delegação bem menor do que em edições anteriores, Brasil finaliza Jogos Universitários com 17 medalhas e maior número de ouros (5) de sua história

Luciano Cabral, presidente da CBDU e futebol
Presidente da CBDU, Luciano Cabral (seg. da dir à esq em pé) festeja a prata inédita do futebol  (Saulo Cruz/CBDU)

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Apesar da pequena frustração ontem, no último dia de disputas, quando ficou apenas com uma prata no futebol - ainda que inédita - e  tinha grandes expectativas de conquistar três medalhas (no 4x100 e salto em distância), o Brasil fechou sua participação na Universíade com uma campanha histórica. 

O país conseguiu seu melhor desempenho em medalhas de ouro em todos os 60 anos de história do evento (30 edições). No total, foram 17 medalhas, sendo cinco de ouro, três de prata e nove de bronze. O atletismo brilhou, com quatro ouros, uma prata e dois bronzes. Teve também o inédito ouro de Jhennifer Assunção na natação feminina, nos 50m peito, e a prata no futebol masculino.  Dessa maneira, o Brasil terminou na 13ª posição no quadro de medalhas, sua melhor colocação na história.

- Neste ano especial para o esporte universitário brasileiro, em que estamos completando 80 anos, para nossa felicidade tivemos a melhor participação do Brasil na Universíade, os Jogos Mundiais Universitários - disse Luciano Cabral, presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU).

- Foi uma grande quantidade de medalhas (17) e quebramos o recorde de ouros para o Brasil, com cinco. Então foi uma excelente participação do nosso país.  E também tivemos muitos atletas chegando longe, disputando finais. Ou seja, um resultado técnico extraordinário     

Cabral também destacou a eficiência da delegação brasileira. Enquanto na última edição, em Taipei-17, o Brasil levou 214 atletas, a delegação brasileira em Nápoles estava bem mais enxuta, com 116 atletas em sete das 18 modalidades em disputa. As apostas foram nos esportes em que o país possui mais chances de medalha como atletismo, natação, judô, e coletivos como futebol e vôlei. 

- Foi a menor delegação que o Brasil já enviou desde 2005. Mas tecnicamente, foi a melhor delegação. Isso mostra uma grande evolução do esporte universitário brasileiro - comemorou Cabral.

- O sentimento da CBDU é de dever cumprido pois nossa plataforma é de formar pessoas dentro do ambiente universitário e com os valores do esporte. Nosso lema é que sejam campeões mas que também tenham sua formação educacional, pois isso é que é o mais importante.  

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