Papo com Castroneves: muito a comemorar no desafio californiano

A Meyer Shank Racing foi ao pódio na prova especial da IndyCar

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Felix Rosenqvist comemora o terceiro lugar (Foto: James Black)

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Olá, amigos, tudo bem?

Aqui de Atlanta, na Georgia, onde escrevo esta coluna, antes de pegar um avião para mais um compromisso, quero comentar com vocês a muito positiva participação da Meyer Shank Racing na prova especial da IndyCar, a Thermal $1 Million Challenge, disputada no final de semana que passou, na Califórnia. Como falei aqui na semana passada, The Thermal Club é um condomínio exclusivo, com uma pista de corrida para uso dos condôminos.

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É verdadeiramente um lugar muito bonito e foi uma oportunidade de a IndyCar testar um formato totalmente novo de competição, sem contagem de pontos para o campeonato, mas com um prêmio de quase R$ 9 milhões de reais. E um pedaço desse prêmio ficou com a gente.

Mas, antes de entrar na premiação propriamente dita, foi muito proveitosa a jornada no The Thermal. Como todos sabem, nossa categoria treina pouco. Por causa disso, em razão das diversas sessões de treinos livres que antecederam a programação oficial, pudemos testar muitas coisas úteis que poderão ser usadas em outras corridas.

Sim, é verdade que esta pista não está no nosso calendário como prova oficial. Mesmo assim, existem coisas que podem ser testadas numa situação dessas. E pelo fato de a Meyer Shank ter uma formação nova, foi mais importante ainda.

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Felix Rosenqvist na pista do The Thermal Club (Foto: Chris Jones)

Nossos dois pilotos estão ainda se adaptando à equipe e ampliar as horas de voo é uma necessidade de toda equipe que tem pilotos novos. E mesmo que tragam com eles muita experiência, acelerar o período de entrosamento é muito bom. E não estou falando apenas dos pilotos. Isso vale para engenheiros e mecânicos que estão chegando, inclusive para mim, que sou novato na minha nova função.

Nossa primeira pole

Apesar de essa conquista do Felix não valer para as estatísticas da categoria, comemoramos bastante o melhor tempo que ele assinalou no Qualifying do grupo 1. Também foi muito legal o Tom Blomqvist, que ficou entre os seis primeiros do grupo dois.

Cada grupo formou o grid das duas baterias classificatórias, cada uma classificando os seis primeiros para a prova final, a All Star Race. No grupo 1, Felix largou na pole e liderou todas as oito voltas da prova. O Tom não conseguiu ir para a final, mas teve ótima performance na sua bateria, fechando no 8º posto.

Na prova final, de 20 voltas, Feliz largou na primeira fila, com a segunda melhor marca, e garantiu o pódio com o 3º posto. Essa posição garantiu para a equipe um prêmio de US$ 250 mil. Obviamente que parte desse dinheiro vai para o Felix, mas a outra, destinada à equipe, resolvemos dividir igualmente para todos os funcionários da Meyer Shank Racing, que atualmente são cerca de 40 pessoas.

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Helio com Tom Blomqvist (à esquerda) e Felix Rosenqvist ( à direita) (Foto: Meyer Shank Racing

Esse é um jeito gostoso de fazer as coisas. Todo mundo se esforça bastante em busca de um bom resultado, mas também todos ganham quando conquistamos na pista um prêmio especial. Por tudo isso, foi muito legal para nós esse desafio californiano.

É isso. Forte abraço a todos e até semana que vem.

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