Los Angeles Lakers – Quais jogadores ficam e quem deve sair no mercado da NBA

LOS ANGELES LAKERS - Comandado por Darvin Ham, o time californiano cresceu muito de produção após a trade deadline. No entanto, mesmo com os reforços, não conseguiu superar o Denver Nuggets nos playoffs. A recuperação foi impressionante, mas agora é hora de remontar o elenco, já que a franquia conta com apenas três jogadores sob contrato garantido. *Foto ilustrativa de LeBron James convencendo futuros parceiros a se juntarem ao Lakers.

D'ANGELO RUSSELL - O armador era a resposta que o time precisava: um jogador que não cometesse erros de ataque e pudesse acertar do perímetro. No primeiro momento, deu certo e o Lakers cresceu de produção e chegou em condições de disputar o play-in e, depois, os playoffs. Aí, sim, o problema. Na fase de mata-matas, Russell não foi bem e chegou ao ponto de Darvin Ham o colocar na reserva no último jogo. Agente livre, pode acabar voltando se o time não conseguir Kyrie Irving. Recebeu US$31.7 milhões e produziu 17.4 pontos, 6.1 assistências e converteu 41.4% do perímetro.

DENNIS SCHRODER - Outro agente livre, o alemão teria mais chances de retornar para a próxima temporada. Apesar de sua primeira saída ter sido um tanto estranha (quando afirmou não ter recebido proposta de extensão), Schroder retornou para 2022/23 como reserva e um salário bem menor (US$1.8 milhão). Se quiser seguir, será por algo similar. Ele produziu 12.6 pontos e 4.5 assistências.

SHAQUILLE HARRISON - O armador chegou para a fase final da temporada e atuou de forma limitada nos playoffs (3.5 minutos). Não tem contrato garantido para 2023/24, após assinar por dois anos, no valor de US$2.4 milhões.

SCOTTY PIPPEN - Jogador two-way, o filho da lenda Scottie Pippen, realizou apenas seis jogos pela equipe na temporada 2022/23 da NBA. Ele tem uma qualifying offer de US$1.7 milhão para a próxima temporada. Pode ficar, mas jogando na G League.

AUSTIN REAVES - Todo mundo sabia que Reaves tinha algum talento para poder estar no Lakers. No entanto, a partir da metade da temporada, ele mostrou ser muito mais do que isso. O atleta assumiu a titularidade e teve papel importante na organização ofensiva. Fez 17.6 pontos, 5.5 assistências e converteu 44.3% do perímetro após a parada para o All-Star Game. É agente livre restrito e a equipe estaria disposta a cobrir qualquer oferta pelo atleta.

MALIK BEASLEY - O ala e ala-armador chegou ao Lakers na trade deadline, mas não agradou. O arremesso de três não fez tanta diferença assim (35.3%) e ele foi para o banco, após 14 jogos. Praticamente não atuou nos playoffs. Com uma team option no valor de US$16.5 milhões, não deve ficar. Registrou 11.1 pontos e 3.3 rebotes pela equipe em 26 partidas.

LONNIE WALKER - Outro agente livre, Walker era titular antes da trade deadline. Perdeu espaço e desapareceu da rotação. Retornou nos playoffs, quando teve papel importante diante do Golden State Warriors. Seu contrato foi um taxplayer mid-level (US$6.4 milhões), mas as novas regras da CBA proíbem tal salário caso o time supere o valor da taxa, o que deve acontecer com o Lakers. Então, caso ele retorne, deverá ser por um valor mais baixo ou um contrato regular. Fez 11.7 pontos e converteu 36.5% do perímetro em cerca de 23 minutos na última temporada.

MAX CHRISTIE - Além de LeBron James e Anthony Davis, apenas Max Christie tem contrato garantido para a próxima temporada (US$1.7 milhão). Christie teve poucas oportunidades e, sempre que entrou foi por pouco tempo (12.5 minutos em 41 jogos). Ele obteve 3.1 pontos e converteu 41.9% do perímetro.

TROY BROWN - Jogador importante na rotação de Ham, Brown foi titular em 45 dos 76 jogos, quase sempre eleito o substituto de LeBron James quando o astro não jogava. Não tem contrato para 2023/24, após registrar 7.1 pontos, 4.1 rebotes e converter 38.1% do perímetro. Recebeu US$1.8 milhão.

LEBRON JAMES - A temporada foi de altos e baixos. Na primeira parte dela, LeBron buscava vitórias, mas o elenco não era bom o suficiente. Então, tornou-se uma mera perseguição ao recorde de maior cestinha de todos os tempos. Conseguiu. Então, chegaram os reforços na trade deadline. No entanto, ele se machucou contra o Dallas Mavericks e correu riscos de perder o resto da temporada. Retornou, mas não da mesma forma, menos explosivo, muito por conta da contusão no pé. Nos playoffs, insistiu em um arremesso do perímetro que não caiu por nada. Aos 38 anos, LeBron ainda é um excepcional jogador e pode fazer o time vencer, mas virou segunda opção ofensiva nos mata-matas, atrás de Anthony Davis. Vai entrar no último ano de contrato garantido (US$53.3 milhões), após fazer 28.9 pontos, 8.3 rebotes e 6.8 assistências. Se Kyrie Irving não chegar, corre riscos de ele sair. Cogitou aposentadoria após a eliminação para o Denver Nuggets, mas deve jogar a próxima temporada.

RUI HACHIMURA - O ala chegou do Washington Wizards como uma incógnita, mas foi muito bem, especialmente nos playoffs. Ofensivamente, o japonês contribuiu. Fez 9.6 pontos e 4.7 rebotes em cerca de 22 minutos, mas com aproveitamento baixo do perímetro (29.6%). Nos mata-matas, era outro cara, quando registrou 12.2 pontos, 3.6 rebotes e 48.7% do perímetro. É agente livre, após receber US$6.2 milhões, mas deve seguir para 2023/24.

JARRED VANDERBILT - O ala-pivô agradou imediatamente, após chegar em troca com o Utah Jazz. Vanderbilt tem um contrato não garantido de US$4.7 milhões e deve ficar. Defensor de múltiplas posições, é muito bom nos rebotes, mas ajuda pouco no ataque. Fez 7.2 pontos, 6.7 rebotes e 1.7 roubo de bola depois que chegou. Deve ficar.

ANTHONY DAVIS - Enfim, uma grande temporada de um grande jogador. Apesar de ainda perder jogos por lesão, Anthony Davis produziu 25.9 pontos, 12.5 rebotes e 2.0 bloqueios em 2022/23. Alternou momentos de astro de primeira linha nos playoffs com performances abaixo da média. Tem contrato garantido até 2023/24, quando vai receber US$40.6 milhões.

WENYEN GABRIEL - Jogador voluntarioso, Gabriel é um reserva útil no garrafão. Fez 5.5 pontos e 4.2 rebotes, após receber US$1.8 milhão. É agente livre.

MO BAMBA - Por conta de lesões, o pivô pouco atuou após chegar em troca com o Orlando Magic. Fez nove partidas, produzindo 3.7 pontos e 4.6 rebotes em cerca de dez minutos. Nos playoffs, atuou em três partidas, sempre quando o jogo já estava decidido. Tem um contrato não garantido de US$10.3 milhões e não deve seguir na equipe.

TRISTAN THOMPSON - Veterano e amigo de LeBron James, Thompson chegou para os playoffs, após não atuar em toda a temporada. É agente livre e não deve permanecer, após produzir 1.8 ponto, 1.7 rebote em cerca de cinco minutos.