LANCE! Espresso: O vexame de Serena Williams na final do US Open
'Na final do US Open, Serena não foi digna de sua história'
Ninguém discute o talento e o lugar de Serena Williams na história. A norte-americana é uma das melhores e mais vitoriosas tenistas de todos os tempos. Venceu 23 torneios do Grand Slam e lhe falta só um para igualar a recordista, a australiana Margaret Court. A marca poderia ter sido alcançada no sábado, quando Serena foi derrotada na final do US Open pela japonesa Naomi Osaka, 20 anos. Atrás no placar, Serena iniciou uma calorosa discussão com o árbitro Carlos Ramos após ser penalizada por "coaching", violação da regra que ocorre quando tenista e técnico se comunicam durante a partida. Gesticulou, gritou, destruiu uma raquete e chegou ao absurdo de chamar o árbitro português de "ladrão". Cenas que destoam demais do ambiente do tênis e que colocaram a inquestionável conquista da adversária em segundo plano. Na cerimônia de premiação, a japonesa não suportou as vaias que nem eram dirigidas a ela e desabou em lágrimas. Foi socorrida por Serena, que fez um discurso ameno e enalteceu sua adversária. Não foi o bastante. Todas as lendas têm dias ruins, mas isso não significa que possam ser automaticamente absolvidas de qualquer absurdo. Na final do US Open, Serena Williams não foi digna de sua história.
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