Em dia de ondas ruins, Medina, Toledo e Italo avançam em Portugal

Gabriel é o único surfista que pode assegurar o título mundial por antecipação

Filipe Toledo - Portugal
Vice-líder do ranking, Filipe Toledo está vido na disputa pelo título mundial (Foto: HUGO LEAL)

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Os favoritos ao título do Circuito Mundial de surfe (WCT) começaram bem a etapa de Peniche, em Portugal, a penúltima da temporada. Nesta quinta-feira, Gabriel Medina, Filipe Toledo e Italo Ferreira lideraram suas baterias de estreia e se classificaram diretamente para a terceira rodada. A próxima chamada acontece nesta sexta-feira, às 4h (de Brasília).

Os brasileiros Yago Dora, Caio Ibelli, Jadson André, Deivid Silva, Peterson Crisanto, Michael Rodrigues e Willian Cardoso também avançaram. Nesta rodada, os dois melhores de cada bateria passam de fase e o pior vai à repescagem. Foi o caso de Jessé Mendes.

Único surfista com chances de garantir o título mundial, o terceiro de sua carreira, por antecipação, Medina foi quem conseguiu a melhor nota e o maior somatório na rodada. Com 14.67, para bater Joan Duru e Miguel Blanco. 

– Eu fico feliz por ter passado minha primeira bateria aqui, que foi bem complicada, porque o mar está bem difícil. Estou feliz pela minha performance, por ter conseguido achar algumas ondas para fazer as notas que precisava para vencer. Agora é um momento importante do ano, pois tem essa etapa e depois só mais uma no Havaí. Estou preparado, me sentindo bem e seja o que Deus quiser. Eu quero passar algumas baterias para ficar mais difícil para os outros caras, mas estou pronto para o Havaí também, se não conseguir o título aqui – disse Medina.

Vice-líder do ranking e na briga com Medina, Filipe achou um belo tubo nas esquerdas logo na primeira onda para liderar toda a bateria com a nota 7,17. Depois, só conseguiu um 4,53, que foi suficiente para vencer por 11,70, contra 9,56 do português Vasco Ribeiro e 9,33 do havaiano Ezekiel Lau.

– O mar está realmente complicado e pegar a onda certa logo no início, lhe dá muita confiança para o restante da bateria. Eu me concentrei em pegar ondas que dessem para fazer uma ou duas manobras fortes e deu certo. Fiquei sem surfar nos últimos quatro dias e a dor nas costas continua indo e voltando, mas consegui competir bem. Definitivamente, não é a perna europeia que eu esperava, mas estou tentando não colocar muita pressão em mim – disse Filipe.

O terceiro confronto do dia teve uma dobradinha brasileira. Yago Dora começou bem, com nota 6,33, e depois ganhou um 7,23 para fazer o segundo maior placar, com 13,56. Italo, em quarto no ranking e que também sonha com o título mundial, somou o 5,20 da sua última onda para confirmar sua classificação por 12,37 a 8,37 pontos do português Frederico Morais, que terá uma nova chance na repescagem.

No feminino, Silvana Lima já está nas oitavas de final, mas a outra brasileira da elite, Tatiana Weston-Webb, terá que passar pela repescagem. A gaúcha competiu no penúltimo confronto do dia, que terminou com as três surfistas praticamente empatadas na casa dos 11 pontos. A brasileira tirou a maior nota, 7,50, porém somou um 3,57 e foi superada por 11,10 a 11,07 pela australiana Bronte Macaulay. A vencedora foi a californiana Courtney Conlogue, com 11,90.

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