Comitê Paralímpico Brasileiro renova patrocínio com a Caixa

A parceria existente desde 2004 é a maior do mundo entre comitês paralímpicos; O contrato garante investimento pelos próximos quatro anos

Maior medalhista da história da natação, Daniel Dias comemora seu desempenho em umas das nove provas que disputou no Rio 2016
Brasil terminou na oitava colocação nas Paralimpíadas Rio-2016 (Foto: Cleber Mendes/MPIX/CPB)

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O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e as Loterias da Caixa renovaram o contrato de patrocínio até os Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020. Nos próximos quatro anos, as loterias federais investirão R$ 95 milhões em 11 modalidades paralímpicas além de atletas. Este valor representa o maior patrocínio entre comitês paralímpicos no mundo.

- Estamos muito felizes com a sequência da parceria com as Loterias da Caixa, que já dura 13 anos e chegará aos 16 em Tóquio-2020. Certamente, será fundamental para uma boa participação nos Jogos Paralímpicos no Japão. São 11 modalidades paralímpicas contempladas, o que continua a reforçar a presença das Loterias da Caixa patrocinando o esporte adaptado. Renovar o vínculo por quatro anos também é fundamental para que possamos ter um planejamento de longo prazo. Isso nos dá uma tranquilidade para desenvolver as ações necessárias para uma grande participação nos Jogos. A longevidade da parceria nos alegra, é sinal de que é bem sucedida e que o esporte paralímpico tem grande potencial como produto para agregar muito às marcas e às empresas que o patrocinam - como é o caso da Caixa, um dos principais bancos do Brasil - ressalta Mizael Conrado, presidente do CPB.

Pelo acordo, serão repassados R$ 40 milhões nos dois primeiros anos da parceria. Em 2019, ano dos Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru, serão investidos outros R$ 25 milhões. Por fim, em 2020, ano dos Jogos de Tóquio, o patrocínio chega à casa dos R$ 30 milhões no esporte paralímpico. Atletismo, natação, halterofilismo, esgrima em cadeira de rodas, tiro esportivo, futebol de 5, bocha, goalball, rugby em cadeira de rodas, tênis de mesa e vôlei sentado serão as modalidades beneficiadas.

- O apoio crescente ao esporte paralímpico contribuiu, principalmente, para a inclusão social da pessoa com deficiência. No âmbito do desporto, o investimento proporcionou o desenvolvimento qualitativo de atletas, oportunizando treinamentos adequados e competições relevantes, além de divulgar conceitos como superação, perseverança, luta, inclusão social, desenvolvimento físico, mental e educacional, valores sustentados pela empresa. Há muito, o esporte paralímpico brasileiro vem apresentando um crescimento admirável, em quantidade e qualidade. A Caixa se orgulha de ter contribuído de forma significativa para este processo, seja patrocinando competições, apoiando financeiramente dezenas de atletas ou descobrindo novos talentos - afirma Gerson Bordignon, superintendente nacional de Promoções e Eventos da Caixa.

Além da verba da Caixa, somam-se, ainda, recursos da Lei Agnelo-Piva, do governo estadual de São Paulo e da Braskem, que patrocina o atletismo. Na última edição dos Jogos Paralímpicos, no Rio de Janeiro, o país terminou em oitavo lugar geral no quadro de medalhas, com 72 pódios.

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