Com Medina ‘líder’, Brasil terá novamente 11 nomes no WCT 2019

Além do astro, Adriano de Souza, Filipe Toledo, Italo Ferreira, Willian Cardoso, Michael Rodrigues e Yago Dora se mantêm. Peterson Crisanto, Deivid Silva e Jadson André subiram

Gabriel Medina - Bicampeão Mundial
Gabriel Medina vai liderar a Seleção Brasileira mais uma vez em 2019 (Foto: @WSL/Tony Heff)

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Após o bicampeonato de Gabriel Medina no Circuito Mundial de surfe (WCT), o Brasil tem tudo para celebrar mais um ano de sucesso na modalidade. A temporada de 2019 contará novamente com 11 representantes do país no masculino. A Seleção terá três mudanças em relação a este ano.

Gabriel Medina, de 24 anos, Adriano de Souza (31), Filipe Toledo (23), Italo Ferreira (24), Willian Cardoso (32), Michael Rodrigues (24) e Yago Dora (22), se mantiveram no time entre os top-22 do ranking principal. Jessé Mendes (25) não conseguiu vaga no ranking, mas garantiu a permanência entre os dez indicados pelo WQS, a divisão de acesso, após vencer a Tríplice Coroa Havaiana.


Os outros três classificados ao ficarem no top 10 do WQS foram o paranaense Peterson Crisanto, de 26 anos, o paulista Deivid Silva, de 23, e o potiguar Jadson André, de 28. Os dois primeiros farão sua estreia na elite, enquanto o último recuperou a vaga perdida no ano passado. Eles vão substituir o catarinense Tomas Hermes, o pernambucano Ian Gouveia e o paulista Caio Ibelli, que não conseguiram se manter no WCT em nenhum dos dois rankings.

Caio sofreu séria lesão no início do ano e espera de receber um dos convites que a Liga Mundial de Surfe (WSL, em inglês) reserva para os atletas que se contundem, como foi o caso dele e dos campeões mundiais Kelly Slater e John John Florence. O americano voltou a competir em Pipeline e o havaiano só retornará no ano que vem.

A elite é formada por 34 surfistas, sendo os 22 primeiros colocados no ranking do CT, os dez indicados pelo QS e dois convidados da WSL para participar de todas as etapas, que ainda serão anunciados.

A temporada 2019, diferentemente dos últimos anos, só vai começar em abril, com a etapa de Gold Coast (AUS), nos dias 3 a 13. Depois, haverá o evento de Bells Beach, nos dias 17 a 27 do mesmo mês. Em seguida, acontece o Bali Pro na Indonésia, de 13 a 24 de maio, em Keramas, antes de o WCT retornar à Austrália para a disputa de Margaret River, entre 27 de maio e 7 de junho.

A etapa brasileira passará a ser então a quinta do ano e não mais a quarta, como até 2018, com o Oi Rio Pro em Saquarema. A etapa será disputada entre os dias 20 e 28 de junho.

Do Brasil, os melhores surfistas do mundo partem para a África do Sul, para disputar o J-Bay Open nos dias 9 a 22 de julho. Depois, voltam a se enfrentar no Tahiti Pro Teahupoo, de 21 de agosto a 1º de setembro.

A batalha pelo título mundial sairá dos tubos da temida bancada de Teahupoo, para as ondas perfeitas do Surf Ranch Pro, com a etapa na piscina de ondas idealizada por Kelly Slater marcada para 19 a 22 de setembro. Depois, vem a “perna europeia” no mês de outubro, com a etapa da França nos dias 3 a 13 e a de Portugal de 16 a 28, antes do Pipe Masters fechar a temporada nos dias 8 a 20 de dezembro, no Havaí.

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