Caratê brasileiro fica entre os cinco melhores do mundo

A Seleção subiu 21 posições no ranking mundial da WKF nos últimos quatro anos e hoje ocupa a quarta colocação

Ricardo Aguiar comandou o Brasil no Pan de Toronto, em 2015
Ricardo Aguiar comandou o Brasil em Toronto-2015 (Foto Geraldo de Paula Fotografia CBK )

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O ano de 2016 foi marcante para o caratê mundial e para o brasileiro também. Além de comemorar o ingresso da modalidade no cronograma olímpico, a Seleção Brasileira encerra a temporada na quarta colocação do ranking mundial da WKF (World Karate Federation, em inglês). Em quatro anos, quando uma nova gestão assumiu a Confederação Brasileira de Karate (CBK), a equipe brasileira acumulou conquistas e ganhou 21 posições na classificação.

- Quando assumimos, sabíamos das dificuldades pois é difícil competir com países da Europa que tem uma maior regularidade de participações em competições mundiais. Como uma país da América do Sul, é difícil competir em igualdade pelas dificuldades financeiras também. As viagens são longas e caras. É uma surpresa e uma satisfação muito grande pra nós - comemorou o técnico Ricardo Aguiar.

O ranking da WKF considera os eventos Pan-Americanos, Premier League e Mundiais das categorias Cadete, Junior, Sub-21 e Sênior.

- Parabenizamos todos os atletas, professores, pais e responsáveis, patrocinadores, árbitros, técnicos, dirigentes e Federações Estaduais por mais essa conquista do nosso esporte - destacou William Cardoso, diretor-técnico da CBK.

O Japão lidera o ranking mundial, seguido da França e Turquia, segundo e terceiro colocados, respectivamente. Logo atrás do Brasil, em quinto, está a Venezuela, outra país com tradição no caratê.

- Nós tínhamos uma ideia em chegar aos 10 primeiros do mundo, o que já seria algo muito bom pra nós. Chegar no Top 5 é motivo de muito orgulho e fruto de muito trabalho e dedicação de todos. Só tenho que agradecer a todos os profissionais envolvidos. Poucos aparecem, mas são muitos os responsáveis por esse bom momento nosso - complementou Aguiar.

Rumo a Tóquio-2020

Iniciando o primeiro ciclo olímpico do caratê do Brasil a partir de 2017, a meta é a manutenção entre os cinco melhores países do mundo no esporte.

- Esperamos um investimento maior agora por sermos olímpicos. Porém, sabemos da realidade de outros países que também terão maiores investimentos. A perspectiva é que cresça o nível dos competidores e aumente a nossa dificuldade de permanecer entre os cinco melhores do mundo - comentou Ricardo Aguiar, que assumiu o comando da Seleção em 2013.

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