Atletas do Fluminense elogiam adiamento da Olimpíada de Tóquio

Luisa Borges, do nado artístico, e Logan Oliveira, pólo aquático, que ainda disputam uma vaga nos Jogos Olímpicos falaram sobre a decisão do COI de adiar a competição para 2021

Luisa Borges - Fluminense
Luisa Borges e a técnica Twila Cremona (Foto: Mailson Santana/FFC)

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Os atletas do Fluminense que lutam por uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio elogiaram a decisão de adiar a competição por conta da pandemia do coronavírus. Depois de muita especulação e resistência dos organizadores, a decisão foi anunciada na manhã desta terça-feira pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) após uma teleconferência entre seu presidente, Thomas Bach, e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe. A nova data para a realização do evento ainda não foi divulgada, mas ele deve acontecer no verão de 2021.

Vencedora do Prêmio Brasil Olímpico como melhor atleta do nado artístico em 2019, Luisa Borges, atleta do clube das Laranjeiras, treinava forte para a disputa do Pré-Olímpico. No entanto, com a competição classificatória já adiada e a propagação da COVID-19 no brasil, a tricolor foi forçada a manter o seu condicionamento físico em casa.

- Acredito que, por conta de tudo isso que está acontecendo no mundo, o adiamento é o melhor a ser feito. Jogos Olímpicos são a competição que todo atleta espera estar 100% e sabe o quanto tem que treinar para isso, esperando representar bem o seu país. Sigo treinando a parte física em casa, tentando me manter ativa o máximo possível. Depois de tantos treinos fortes, meu objetivo é não perder o meu ritmo. Não chega a ser a mesma coisa, já que nosso esporte é dentro da piscina, não ter esse contato é muito ruim, mas fazemos o que está ao nosso alcance - afirmou Luisa.

Técnica de nado artístico do Fluminense e do dueto brasileiro que briga por vaga nos Jogos, Twila Cremona elogiou a decisão.

- É muito justa. Justa com atletas e comissões técnicas. No momento estamos treinando sem contato nenhum com a água e isso é muito ruim. Íamos voltar a treinar praticamente do zero. Nosso Pré-Olímpico já havia sido adiado para junho e ainda não estamos com vaga garantida nos Jogos. Seria muito injusto continuar tudo como está e sem treinamento. Estamos aliviadas com a decisão - afirmou Twila.

Atleta do Fluminense e da Seleção Brasileira de pólo aquático, Logan Oliveira também se preparava para brigar por uma vaga olímpica quando teve os treinos suspensos devido a pandemia. Ela fez coro com suas companheiras de clube e elogiou a decisão do COI.

- O adiamento foi uma medida necessária para que atletas e comissões técnicas recuperem esse tempo perdido. Estamos treinando em casa da maneira que é possível, porém como muitas limitações. Não tem piscina, treinador para orientar, mas é o máximo que conseguimos fazer para não perder totalmente a nossa performance. Ninguém esperava essa pandemia, temos que nos resguardar e ter fé que tudo isso vai passar. Agora é rumo a Tóquio 2021 - finalizou Logan.

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