Brasileiro fala sobre saída do UFC e admite: ‘Me surpreendeu’; saiba mais

Após seis anos e meio lutando pelo Ultimate, Godofredo Pepey saiu da organização e foi contratado pelo Brave, onde conquistou bela vitória em sua estreia; confira a entrevista

(Foto: Divulgação)
Godofredo Pepey saiu do UFC após seis anos e meio lutando pela organização americana (Foto: Divulgação)

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Por Gabriel Carvalho

Godofredo Pepey iniciou um novo capítulo em sua carreira no mês de setembro. Depois de seis anos pelo UFC, o brasileiro deixou a organização e foi contratado pelo Brave Combat Federation, onde fez sua estreia em card realizado na Colômbia, finalizando Alex Torres com uma chave de braço.

Pepey, na ocasião, teve uma das melhores performances de sua carreira e vive a esperança de disputar o cinturão dos leves da organização. Entrevistado pela TATAME, ele explicou sobre a saída do Ultimate, ocorrida após sua derrota para Mirsad Bektic.

- Eu passei um bom tempo no UFC, fiz algumas lutas muito boas, onde ganhei premiações da noite, fui citado que entraria no top 10. Passei seis anos e meio dentro do UFC. Foi algo que me surpreendeu, porque eles estavam me jogando algumas pedreiras. Me jogaram o Bektic, que é ranqueado, me jogaram o Shane Burgos, que era invicto, e eu nunca recusei nenhuma luta. Me surpreendeu, porque eu achava que teria que ter três derrotas consecutivas para ser mandado embora do evento, e foram apenas duas e eu fui mandado para fora do evento, mas foi um bom período que passei, e tem muita coisa que aprendi dentro do evento - contou o cearense, de 31 anos.

Confira a entrevista com o lutador na íntegra:

– Motivos da saída do UFC

Eu não sei qual os critérios que eles usam, mas nunca recusei luta. Eles não renovaram o contrato, não fui demitido… Não renovaram o contrato, me colocaram de ‘standby’, só que eu vivo disso, dependo disso e não posso depender só do UFC, por isso que já fui atrás de outros eventos e outras participações.

– Elogios em relação ao Brave

Assinei com o Brave e os elogios que tenho para dizer da organização é que estão crescendo muito. Tem dois anos de evento e vão dar o que falar, já tem muito nome de peso dentro do evento. A categoria está bem acirrada, tem bastante competidores de nome e bastante competidores de nível altíssimo, que tornam o evento maior. Sobre a organização do evento, eles estão de parabéns, vão dar o que falar e não vão ficar por baixo de nenhum evento mundialmente falando.

– Análise de vitória sobre Alex Torres

A minha vitória contra o colombiano Alex Torres foi como planejado. Eu tracei minhas metas, agora estou na categoria de 70kg. Antes, lutava na organização anterior pela categoria de 66kg, tive a oportunidade de subir de categoria e foi onde me encontrei. Estou batendo bem mais forte, bem mais pesado e meu corpo está sofrendo bem menos. Me encontrei nesta categoria. A luta contra o Alex Torres foi como planejado, graças a Deus veio a vitória na Colômbia, com a torcida a favor do meu adversário. Mesmo assim, fiz isso virar uma motivação para mim, estava fazendo a luta principal da noite. E foi uma noite maravilhosa, uma noite de vitória, uma noite abençoada. Graças a Deus entrei e saí com o braço erguido.

– Possibilidade de disputar cinturão

Quem conversa sobre isso é meu empresário, ele que entra em comunicação com o evento. Eles me solicitaram para lutar o evento deles, colocaram o adversário, foi mudado o adversário e colocaram o Alex Torres, que é um ex-UFC, para me testar a ponto de bala. E eu cheguei no evento gritando forte e fazendo uma boa atuação, ganhando do Alex Torres no primeiro round. Mesmo com a torcida do lado dele, fiz isso virar minha motivação e me encontrei na categoria, como disse anteriormente. Se existe a possibilidade de uma luta pelo cinturão, se vai ser a próxima no Brave, o meu empresário está falando sobre isso, está em conversa com o evento, e com certeza logo mais teremos novidades boas aí. Vou dar muito orgulho para o Brasil.

– Sensação de lutar na Colômbia

A sensação de lutar na Colômbia foi maravilhosa. A torcida estava do lado do adversário, é claro, ele era do país. Mas muita gente me acolheu, o púbico é muito simpático, acolhedor. Só tenho coisas boas para falar da Colômbia e espero voltar logo mais para dar um show ao público e mostrar cada vez mais que o MMA está sendo difundido mundialmente.

– Evolução na carreira

A minha evolução na entrada e saída do UFC foi gritante. Eu entrei com 24 anos, hoje tenho 31 anos, já se passaram seis anos e meio de experiência, de maturidade. Entrei um atleta, e depois de seis anos e meio, saí outro atleta, com a cabeça preparada, mais no local, com o corpo recuperando melhor a perda de peso, já que estou na categoria até 70kg. Então, eu sou outro atleta, graças a Deus está tudo dando bem na minha vida, prosseguindo. Portas estão se abrindo na minha carreira. Eu entrei no UFC e saí outro atleta, bem mais completo. Quando entrei, não tinha o jogo de Muay Thai sólido, mas efetuei isso na minha equipe Evolução Thai, onde treino em Curitiba, e me tornei um atleta perigosíssimo, no meu ponto de vista, e sempre surpreendente. Digo em todas as minhas entrevistas que a tática é surpreender nas lutas, tanto na luta embaixo quanto na luta em cima, sou preparado para ser campeão. Preparado para buscar o que é meu, buscar a vitória. É isso que sempre me motiva: lutar pelos meus.

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