Emissora revela que Grêmio espiona rivais com drone e esquenta final

ESPN Brasil veicula matéria com espião agindo perto do CT do Lanús, adversário do clube argentino na final da Libertadores. Grêmio nega e argentinos minimizam questão

Drone tornou-se polêmica na final da Libertadores
Divulgação

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O Grêmio usou drones para espionar os treinos fechados de todos os rivais no Brasileirão, Copa do Brasil e Copa Libertadores. A revelação foi feita em matéria da ESPN Brasil veiculada nesta segunda-feira, na semana do primeiro jogo da final da Liberta. O Lanús (ARG), adversário de quarta, em Porto Alegre, foi um dos espionados.

Um homem, contratado pelos gaúchos, de acordo com a emissora, foi flagrado na última sexta nos arredores do CT do Lanús, na Argentina, conduzindo um drone com o objetivo de captar imagens do treino da equipe, fechado para a imprensa e torcedores. De acordo com a ESPN, o cidadão tinha passagem e hospedagem pagas pelo Grêmio.

Abordado pela equipe da emissora, o homem negou estar a serviço dos gaúchos. A movimentação, no entanto, chamou atenção da polícia, que deteu o espião. Ele admitiu que estava observando o clube argentino. Godoy Cruz (ARG), Barcelona (ECU) e Botafogo também foram espionados na Libertadores. A matéria também relata espionagem em um treino do Palmeiras, no Pacaembu, antes de jogo do Campeonato Brasileiro. Vasco e Ponte Preta foram outros citados, como vítimas de espiões na temporada. A comissão técnica do Grêmio teria usado as imagens para se preparar melhor para os jogos.

- Desconheço. Quando há decisões, surgem muitas histórias. Desconheço esse assunto - afirmou o vice de futebol do Grêmio, Odorico Roman, à Rádio Gaúcha.

O Lanús, à mesma rádio, minimizou a polêmica.

- Nos chegou esta informação, mas não detectamos nada. Pessoalmente, felicito a criatividade da pessoa que quis fazer isso. É interessante saber o que faz o rival e poder cobrir todos os detalhes. Se conseguiu fazer isso, felicito, mas nós não detectamos nada -disse o preparador físico dos argentinos, Diego Ossés.

- Já sabíamos desta situação há 10 dias. Sabemos quem é, temos a cara da pessoa, sabemos tudo. Não vou dizer quem é e nem como sabemos, mas sabemos. Isso faz parte. Se fizeram realmente e nós não detectamos, nós respeitamos e eu os felicito. Mas não creio que tenham sido bem sucedidos, porque estávamos atentos a estas questões. Mas não vimos o drone. Só tivemos a informação de que viria uma pessoa. Sabíamos quem era, tínhamos o rosto, mas não o vimos - completou, à Rádio Gaúcha.

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