Presidente do Grêmio não acredita em redução do intervalo das partidas

Romildo Bolzan pontuou que a integridade física dos jogadores não pode ser sacrificada pensando em facilitar o cumprimento do calendário

Romildo Bolzan Jr
Foto: Félix Zucco /Agencia RBS

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Uma das ideias que tem sido comentadas no círculo do futebol para garantir a manutenção da atual fórmula do Campeonato Brasileiro é a redução do intervalo mínimo para as partidas de 66 para 48 horas.

Quem falou sobre o tema pela primeira vez foi o presidente da Federação Nacional dos Atletas de Futebol (Fenapaf), Felipe Augusto Leite, ao programa "Domingo Esporte Show", da "Rádio Gaúcha".

Algo que, na visão do presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, é uma ideia inviável.

Para ele, não se pode pensar no sacrifício da condição física dos jogadores para a manutenção do atual formato da competição que não tem data de início garantida por conta da paralisação mediante a pandemia do novo coronavírus. Além disso, ele pontuou que, até o momento, o Tricolor não foi consultado sobre o tema.

- Não vejo isso como possível. Os dias de descanso dos atletas têm de ser mantidos. É preciso manter a integridade física dos jogadores. Até porque temos viagens longas aqui no país. Essa regra de um jogo a cada 66 horas tem de ser mantida. Para mim, é pauta nova. Ninguém falou comigo sobre isso - disse o mandatário ao portal "Gaúcha ZH".

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