VAR acerta maioria dos lances no Maraca, mas para jogo por 9 minutos

Tecnologia foi protagonista na partida entre Fluminense e Goiás, apitada por Dewson Freitas, pelo Brasileirão; diretor do Tricolor reclama do árbitro de vídeo após o apito final

Dewson Fernando Freitas da Silva
Dewson Freitas foi o árbitro de Fluminense x Goiás (Foto: Cesar Greco)

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O VAR foi um dos protagonistas da vitória do Goiás sobre o Fluminense, no último domingo, no Maracanã. Na estreia das equipes no Brasileirão, a partida, apitada por Dewson Freitas, ficou paralisada por cerca de nove minutos entre as três oportunidades que o árbitro de vídeo entrou em ação no duelo.

Aos 28 minutos, Airton levantou a bola na área e achou Bruno Silva, derrubado por um jogador do Goiás. Inicialmente, Dewson Freitas apontou à marca da cal, mas o assistente assinalou impedimento do camisa 8. Quatro minutos após a revisão, o árbitro, de forma confusa, apitou que não havia acontecido pênalti, dando bola ao chão para o Goiás.

O fim do primeiro tempo, aos 43 minutos, também foi marcado pelo VAR. Após cabeçada de Yony, Yago, zagueiro do Goiás, cortou a bola com a mão. Dois minutos depois, Dewson Freitas, após revisão, confirmou o pênalti. Na etapa complementar, talvez a jogada mais polêmica: aos 26 minutos, Everaldo limpou a marcação e balançou o fundo das redes. Três minutos depois, entre gritos e comemorações dos torcedores, o árbitro anulou, já que, na visão dele, a bola teria resvalado em Luciano, que estava em posição irregular, antes de entrar.

A primeira experiência do VAR no Maracanã pelo Campeonato Brasileiro foi, se referido aos erros e acertos, irregular. De três lances capitais, Dewson Freitas acertou dois - Luciano não atrapalha o movimento de Tadeu no lance do gol de Everaldo. Mais acertos, mas um erro capital, que foi fundamental para o final resultado da partida.

A demora para revisar os lances também foi exagerada. Os três lances que foram revisados pelo VAR não deveriam, em tese, somar nove minutos. Outro fator negativo foi o telão do Maracanã, que não mostrou os lances revisados enquanto Dewson Freitas estava na cabine, gerando dúvidas para torcedores e às comissões técnicas das duas equipes. 

- A gente trabalha e se dedica e, eventualmente, esse resultado vai fazer falta. Hoje, em dois lances, o VAR e o árbitro prejudicaram o Fluminense de uma forma feia. No lance do gol anulado pelo Everaldo e depois, não teve falta do Everaldo (no gol de Vaz). Esse árbitro já errou muito contra o Fluminense, mas isso não cabe a mim julgar. Há uma demora excessiva e uma falta de critério no VAR - analisou Paulo Angioni, diretor de futebol do Fluminense, após o jogo.

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