STJD recomenda que árbitros relatem homofobia nas súmulas

Superior Tribunal de Justiça Desportiva emitiu comunicado para os clubes, que devem atuar de forma preventiva contra o preconceito. Árbitros receberam recomendação

Felipe Bevilacqua, procurador-geral do STJD (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
Felipe Bevilacqua, procurador-geral do STJD, assina o ofício divulgado nesta segunda (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

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O Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD) divulgou uma recomendação para combater os casos de homofobia no futebol brasileiro. Nesta segunda-feira, o órgão emitiu o comunicado a clubes e federações, para que eles atuem de maneira preventiva contra o preconceito. Os árbitros, por sua vez, devem relatar qualquer tipo de manifestação deste tipo nas súmulas. 

Em junho, a CBF voltou a ser multada por gritos homofóbicos, registrados na vitória do Brasil sobre a Bolívia, por 3 a 0, na abertura da Copa América, no Morumbi. O caso é recorrente nos estádios brasileiros.

A recomendação do STJD foi assinada pelo procurador-geral Felipe Bevilacqua e já entrou em vigor.

Confira parte do texto divulgado pelo STJD:

"RECOMENDA-SE:

Que a partir desta data os árbitros, auxiliares e delegados das partidas relatem na súmula e/ou documentos oficiais dos jogos a ocorrência de manifestações preconceituosas e de injúria em decorrência de opção sexual por torcedores ou partícipes das competições, devendo os oficiais das partidas serem orientados da presente recomendação, bem como, cumpram todas as determinações regulamentares aplicáveis em vigor;

Que os Clubes e Federações realizem campanhas educativas junto aos torcedores, atletas e demais partícipes das competições com o fim de evitar a ocorrência de infrações desta natureza, o mais breve possível.".

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