L! Espresso: ‘Palmeiras chia, mas ajuda o Corinthians a se dar bem no Paulistão’
Galiotte reclama, mas foi um dos que deixou passar a brecha do regulamento
Há uma frase que todos nós já ouvimos um dia. Seja dos pais, dos professores ou de um chefe: errar é humano, repetir o erro é burrice. Mas a cartolagem paulista pulou essa lição. Apesar das críticas e até da indignação que a venda do mando de campo do Linense para o São Paulo provocou no ano passado, fazendo dois jogos das quartas de final no Morumbi, nada foi feito para impedir que a aberração se repetisse. E agora foi o Bragantino que transferiu seu jogo para o Pacaembu, permitindo ao Corinthians fazer em São Paulo as duas partidas do mata-mata. A medida, claramente, gera um desequilíbrio. A diretoria do Bragantino nem disfarçou que a maior parte dos ingressos será destinada à torcida do Timão - serão só 2 mil para Bragança. O presidente Marco Chedid alega razões financeiras – aproveitar a oportunidade e faturar mais para garantir o resto do ano do clube. Não leva em conta o prejuízo que está causando ao seu torcedor. Um desrespeito. Mas o que mais é patético é a choradeira dos rivais, especialmente do Palmeiras. Maurício Galiotte reclama mas, como ele mesmo admite, foi um dos que deixou passar por baixo das pernas a brecha do regulamento. Os clubes deveriam ter agido lá atrás, rejeitando esse atalho esdrúxulo. É por anomalias como essa que a credibilidade desses estaduais escorre pelo ralo a cada ano.
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