Benítez e Honda: o duelo dos gringos que fazem Vasco e Botafogo jogarem

Mesmo atuando em posições diferentes do meio-campo, estrangeiros são os responsáveis por serem as cabeças pensantes das equipes, que se enfrentam pela Copa do Brasil

Montagem - Benítez e Honda
(Foto: Rafael Ribeiro/Vasco e Vítor Silva/Botafogo)

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Os cérebros de Vasco e Botafogo não falam português. Martín Benítez e Keisuke Honda chegaram ao futebol brasileiro na atual temporada mas, em pouco tempo, já demonstraram a importância para as respectivas equipes. Os rivais cariocas duelam por uma vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil nesta quarta-feira, às 21h30, em São Januário. O duelo terá transmissão em tempo real pelo site do LANCE!.

O Botafogo, de Honda, sai em vantagem. Com a vitória de 1 a 0 no jogo de ida, o Alvinegro pode até empatar para garantir uma vaga nas oitavas de final da competição nacional e embolsar R$ 2,7 milhões.

O japonês, inclusive, foi peça fundamental para o clube de General Severiano conquistar esta vantagem. O camisa 4 começou a construção da jogada que resultou no gol de Matheus Babi. Por mais que atue como um meio-campista recuado, na primeira linha do setor, praticamente todo o jogo do Botafogo passa pelos pés de Honda.

Keisuke Honda é o jogador que mais toca na bola e o que mais acerta passes por partida no Botafogo na temporada. Também é o jogador com mais pré-assistências - o passe antes da assistência para o gol -, com três ao todo. Mesmo de trás, o japonês ajuda de forma recorrente na criação do Alvinegro.

Nos jogos que ficou sem o japonês, o Botafogo sentiu e perdeu poder na saída de bola. O estilo de jogo de Autuori, que busca potencializar o trio de jogadores ofensivos a partir de toques rápidos, depende totalmente de Honda, mesmo atuando na primeira linha do meio-campo.

No Vasco, um outro gringo já se consolidou como a grande referência criativa do Ramonismo. O argentino Martin Benítez chegou de forma discreta, contratado por empréstimo junto ao Independiente antes do início da pandemia de Covid-19. Aos poucos, o camisa 10 foi ganhando espaço e encantando a torcida pela disposição, garra e um arsenal de canetas distribuídas aos adversários.

O maestro vascaíno tem um gol com a camisa do clube, contra o Goiás, também pela Copa do Brasil. Nos jogos em que foi poupado, contra Atlético-GO e Coritiba, teve a ausência muito sentida, principalmente pela falta de volume de jogo e as poucas chances geradas, em especial as que resultam do entrosamento com o compatriota e artilheiro Germán Cano.

A importância é tanta que clube e torcedores já se mobilizam para garantir a permanência do meia, cujo empréstimo termina em dezembro. No novo duelo contra o Alvinegro terá a missão de ser o motor de uma eventual classificação do Vasco.

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