Ricardo Goulart aceita naturalização para jogar na seleção da China

 Meia ex-Palmeiras aceita proposta de naturalização da Federação Chinesa e irá ajudar o país nas eliminatórias asiáticas para o Mundial. Atacante Elkeson também se naturaliza

Ricardo Goulart (Guangzhou Evergrande)
Ricardo Goulart aceitou convite da Federação Chinesa e irá se naturalizar chinês (Foto:AFP)

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O meia Ricardo Goulart, que rescindiu o contrato com o Palmeiras na semana passada para voltar ao Guagzhou Evergrande (CHN), deve se naturalizar chinês para ajudar a seleção do país a se classificar para a Copa do Mundo de 2022. Além do meia, o atacante Elkeson, do Shanghai SIPG (CHN) também aceitou uma proposta da Federação Chinesa de Futebol para se naturalizarem pelo país asiático. Os dois devem defender a China nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, no Catar. A informação foi veiculada primeiramente pelo site Chuteira FC. 

Os brasileiros serão os primeiros jogadores estrangeiros a obter cidadania chinesa com base no tempo de residência no país - que é de, no mínimo, cinco anos. Segundo as regras de naturalização chinesa, o tempo em que Goulart ficou no Palmeiras não será obstáculo na contagem de tempo na China. Isso porque basta passar 183 dias da temporada no país para poder computar um ano de residência. 


Segundo o site, o convite de naturalização feito pela Federação Chinesa, e o aumento salarial considerável por parte do Guanghzou, colaboraram para a rescisão do contrato de Ricardo Goulart com o Palmeiras, após apenas 12 jogos disputados e quatro gols marcados. Isso porque caso tivesse cumprido o contrato até dezembro, o jogador só poderia pedir a naturalização chinesa em janeiro de 2021.

O atacante Elkeson também receberá um aumento do Shanghai por aceitar defender a China e abrir vaga para outro estrangeiro no clube – os brasileiros Hulk, Oscar e o usbeque Ahmedov são os outros gringos do elenco.

Essa iniciativa da entidade chinesa faz parte de um plano de crescimento do país para se classificar pela segunda vez a uma Copa do Mundo - a única edição que a China se classificou foi em 2002. Parte do processo é a naturalização de jogadores. Além dos dois brasileiros, o meia norueguês John Hou Saeter e o volante inglês Nico Yennaris, já se naturalizaram. 

As eliminatórias asiáticas para o Mundial terão 40 seleções divididas em oito chaves de cinco. O primeiro colocado de cada grupo e os quatro melhores segundos colocados avançarão para a fase seguinte e também garantirão lugar para a disputa da Copa da Ásia de 2023. Esses 12 times serão divididos em dois grupos de seis, e os dois primeiros de cada um se classificarão para a Copa no Catar em 2022. Os dois terceiros colocados se enfrentarão para disputar a quinta e última vaga oferecida ao continente.

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