Procuradoria da Espanha pede prisão de ex-presidente do Barcelona

A entidade espanhola determinou uma pena de 11 anos para Sandro Rosell, além de uma multa de R$ 260 milhões. O dirigente comandou o Barcelona de 2010 a 2014

Sandro Rosell é detido (Foto: PIERRE-PHILIPPE MARCOU / AFP)
Sandro Rosell é acusado de lavagem de dinheiro e organização criminosa (Foto: Pierre-Philippe Marcou/AFP)

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Acusado de lavagem de dinheiro e organização criminosa, a Procuradoria da Espanha pediu a prisão do ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell, nesta quarta-feira. A pena é de 11 anos, além de uma multa de 59 milhões de euros (R$ 260 milhões). A Procuradoria também pediu a prisão da esposa de Rosell, Marta Pineda e do advogado Joan Besóli, por 7 e 10 anos, respectivamente.

A entidade espanhola alega que "pelo menos desde 2006, formaram uma estrutura estável, reforçada por laços de amizade e parentesco, dedicada à lavagem de dinheiro em grande escala". Entre as acusações, está a de um contrato escuso e uma suposta comissão de 26 milhões de euros (R$ 96,7 milhões) recebida por Rosell referido a uma renovação de contrato da Nike com a CBF, em 2008.

O ex-presidente do Barcelona está em prisão incondicional desde maio de 2017. O dirigente pediu para ir para uma prisão mais próxima de sua casa e seu desejo foi atendido. Com isso, Rosell aguarda sua transferência da prisão de Soto del Real, em Madrid para Brians 2, em Barcelona.

Rosell foi presidente do Barcelona entre 2010 e 2014. Pediu demissão em janeiro de 2014, por conta de algumas ilegalidades em torno da contratação de Neymar. Durante sua gestão, o Barcelona foi campeão da Champions League (2010-11) e do Campeonato Espanhol (2010-11 e 2012-13).

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