Malcom: ‘Valverde nunca me deu explicações sobre por que não jogava’

O brasileiro não descartou voltar ao Barcelona um dia e disse que não enxerga diferenças no time com Valverde ou Setién no comando da equipe catalã

Malcom - Zenit
Malcom está no Zenit, da Rússia (Foto: Divulgação/Zenit)

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Ex-jogador do Barcelona, Malcom deu uma entrevista ao 'La Vanguardia' e falou sobre a sua curta passagem pelo clube. Para o o brasileiro "era um sonho" chegar ao time catalão, mas seu desempenho não foi o que esperava.

- Foi difícil, sim. No final, você sempre trabalha para ter minutos. Eu, com o Valverde, me dava muito bem, ele é um bom treinador e uma boa pessoa. Ele teve uma posição muito difícil de escolher porque o elenco era e é muito completo - conta.

- Ele nunca me deu explicações sobre por que não jogava, mas isso não me incomodou porque somos profissionais e isso funciona assim. Eu nunca parei de trabalhar e, quando ele me deu alguns minutos, joguei bem e ajudei a equipe. Você nunca sabe, talvez no futuro eu possa voltar. Eu adoraria, mas agora penso no Zenit. Quando a oferta chegou, não pensei muito nisso porque é um time que joga na Europa. Quero ganhar tudo aqui - diz.

Apesar desses obstáculos, Malcom se lembra com carinho de seu ano em Barcelona.

- Todos os dias me lembro do meu tempo no Barça. Lembro com carinho os dois gols que marquei, contra o Real Madrid e na Liga dos Campeões contra o Inter. São as melhores lembranças - lembra o brasileiro.

Embora ele não tenha conseguido deixar sua marca no clube, ele admite que ainda segue os jogos do time como "mais um fã".

- Eu os estou seguindo. Eles são pessoas muito boas e eu sempre serei mais um fã. O Barça tem jogadores muito bons. Às vezes existem buracos, mas são fases que precisam ser superadas. Tenho certeza de que vencerão as coisas, que ninguém os descartará para disputar a Liga dos Campeões.

Segundo o brasileiro, não há muita diferença entre o Barcelona de Valverde e o de Setién. Para ele, mesmo que o clube catalão mude seu treinador, é "muito difícil para os jogadores mudarem sua maneira de jogar. Eles já adquiriram hábitos e estilo".

Ele também falou sobre seu relacionamento com Lionel Messi.

- Falei pouco com ele, a princípio ele ficou muito quieto. Depois, já interagimos mais. Ele é alguém que tem uma hierarquia, se fez ouvir, mas esse é o seu papel de capitão do Barcelona. Eu tenho muito respeito por ele.

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