Quinze judocas brasileiros são afastados de Grand Slam por caso positivo de Covid-19

Campeonato que acontecerá em Antalya, na Turquia, vale pontos para o ranking classificatório das Olimpíadas de Tóquio. Seleção será representada por quatro nomes

Seleção Brasileira de Judô
Seleção Brasileira de Judô em competição internacional em 2020 (Divulgação/CBJ)

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Quinze atletas da Seleção Brasileira de judô foram afastados do Grand Slam de Antalya, na Turquia, após o judoca Eduardo Yudi testar positivo para Covid-19 no hotel da delegação no país. Apenas quatro dos 19 lutadores inscritos no torneio poderão participar. A competição vale pontos no ranking de classificação da Olimpíada de Tóquio. 

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De acordo com os protocolos locais, todos os membros que tiveram contato com Yudi foram isolados, mesmo os que testaram negativo na chegada à Turquia. Os judocas estão sendo monitorados pelo médico da Seleção Brasileira, doutor Rafael Sugino. 

- É um momento, realmente, de muito cuidado e precaução e que exige um esforço conjunto de toda a comunidade do judô para minimizar os riscos de contaminação e para que as competições aconteçam em ambiente seguro para todos os participantes. Nossos atletas estão frustrados, mas entendem que a saúde e a segurança de todos é prioridade - explicou Ney Wilson Pereira, gestor de Alto Rendimento da CBJ.

Apenas os atletas Erick Takabatake, Willian Lima, Daniel Cargnin e David Moura poderão participar do torneio. Os judocas foram os únicos da Seleção convocada para a Turquia que não participaram do Grand Slam de Tbilisi, na Geórgia, e, assim, não tiveram contato com Eduardo Yudi.

O Grand Slam de Antalya começa nesta quinta-feira, e vale mil pontos no Ranking Mundial, que classifica para os Jogos Olímpicos de Tóquio. O Brasil terá representantes apenas nas categorias de até 60kg, 66kg e acima de 100kg.

Os desfalques podem mexer no ranking em algumas categorias em que ainda há disputa acirrada pela vaga olímpica. No pesado masculino (+100kg), David precisa superar o compatriota Rafael Silva. Atualmente, os dois atletas estão entre os 21 melhores do mundo.

Com 4.243 pontos e na décima posição do ranking mundial, David vê Rafael uma posição na sua frente e pouco menos de 400 pontos na liderança, porém acredita que com bons resultados consiga superar o oponente.

- Tenho algumas competições para melhorar meu ranking, com maior peso para o Mundial, que será realizado em junho. Até lá meu foco está nas disputas do Grand Slam - disse David.

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