Ex-Bragantino elogia compra do clube: ‘Queria eu estar lá agora’

Cesinha participou de bate-papo por meio de live e ainda lembrou passagens por Corinthians e Galo. Ele confessou dificuldades financeiras do Bragantino na época

Brasileiro Cesinha
Craque do Daegu, da Coreia do Sul, Cesinha participou do "De casa com o L!" (Foto: Divulgação)

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O convidado do "De casa com o L!" desta quarta-feira brilha longe do futebol brasileiro, mais precisamente n Coreia do Sul. Idolatrado no país e craque do Daegu, da K-League, o brasileiro Cesinha admite que não teve muito sucesso jogando onde nasceu. Com passagens por Corinthians e Bragantino, ele comentou a nova fase do Massa Bruta, onde jogou de 2012 até 1015.

- Achei muito positiva a compra do Bragantino. Queria eu estar lá agora, como seria? Na minha época era diferente. Infelizmente, a realidade do Brasil é de trabalhar e receber por quatro ou cinco meses. Acredito que agora não deve estar faltando pagamento - comentou ele, que ainda destacou o desafio do clube ao retornar à Série A.

- É um clube que eu tenho muito carinho. Espero que eles possam surpreender à todos e fazer um bom campeonato. Primeiro se mantendo, e depois pensando em brigar por Libertadores. Tenho muito carinho.

"Amigos no Brasil falam que não há como voltar o campeonato, porque pode acontecer coisa pior"


O camisa 11 está há cinco anos no país asiático. Habituado, o jogador foi eleito o melhor meia de 2018 no campeonato nacional e somou títulos. No Brasil, Cesinha ainda vestiu as cores do Corinthians, em São Paulo. Crescido longe da capital, o atleta contou que penou para se adaptar com as novidades 

- Imagina eu saindo do Ameriquinha de Rio Preto e sendo destaque na Copa São Paulo. Eu sou do interior, então não sabia nem mexer com cartão, e já fui para o Corinthians, recebendo o triplo. Você já fica: “Caraca, o que é isso?”. É bom, mas assusta. Ali foi a minha base. Jogava de centroavante e fui pra ponta, por ser mais baixo.

Entre os países asiáticos, a Coreia do Sul se destacou por controlar rapidamente o surto de coronavírus. Enquanto no Brasil ainda se discute o retorno do esporte, a K-League já está rolando do outro lado do mundo.


- Converso com muitos amigos, como o Pedrinho, que é fisioterapeuta do Plameiras, e eles falam que não há como voltar o campeonato, porque pode acontecer coisa pior. Então ficamos acompanhando e realmente não dá. Ele perguntam e ficam curiosos sobre aqui também.

Saiba o que mais o jogador disse ao L!:

Momentos marcantes no Galo
O Atlético Mineiro serviu pra mim para muito aprendizado. Passei e estive com grande jogadores, o que foi primordial, levantamos canecos. Me lembro do primeiro clássico contra o Cruzeiro e eu joguei com a 10. Tenha a camisa até guardada em casa. Muito marcante.

Olheiro elogiou em treino

Não esperava (ser contratado pelo Atlético Mineiro). O clube estava fazendo a pré-temporada e eu fui chamado. Não entendi, estranhei, mas fui. Depois me contrataram... Imagina a cabeça fica. Faltou pouco para jogar com o Ronaldinho Gaúcho, seria perfeito.

Imaturidade na Série A

A gente sempre se acha preparado. Quando eu cheguei lá, eu vi que não estava preparado. Não era o momento de estar ali. Se eu tivesse a cabeça que eu tenho hoje, com o futebol que eu consigo jogar hoje, talvez teria dado mais certo.

Cesinha - Daegu
Cesinha conversou com CR7 em amistoso: 'Noite que não queria que acabasse' (Divulgação)


Bragantino

Lá eu tive altos e baixos. Alguns campeonatos eu jogava, como a Série B, tinha mais jogabilidade, consegui jogar mais jogos e ótimos campeonatos. Depois fui pro Galo. Teve um gol meu contra o São Paulo, em 2013, que me levantou e os times ficaram de olho. Serviu de trampolim pra mim.

Retorno do futebol na Coreia do Sul

Quando disseram que voltaria o campeonato na Coreia, eu fiquei com receio. Eram poucos casos, mas estava tendo. A gente fica com um pouco de medo. Aqui está controlado, mas o Brasil deve esperar um pouco, até pelo número de casos e mortes. Tem que ser adiado. Primeiro a saúde, mas claro que o mundo fica sem graça sem o futebol.

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*sob supervisão de Tadeu Rocha

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