‘Nós que temos de passar confiança’, diz Gum sobre apoio da torcida do Flu

Zagueiro ressalta que é esforço do elenco e resultados que vão fazer a torcida confiar na equipe e faz elogios ao trabalho realizado no Flu durante paralisação do Brasileiro

Coletiva Gum - Fluminense
Gum é um dos mais experientes do elenco do Fluminense (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)

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O Fluminense vai retomar a caminhada no Campeonato Brasileiro na próxima quinta-feira, no clássico com o Vasco, e tem a missão de buscar um triunfo após cinco partidas sem vitória, sendo quatro derrotas consecutivas. Apesar da salientar de maneira positiva o trabalho que foi realizado durante a paralisação da competição, o zagueiro Gum, um dos mais experientes do elenco, afirmou que não vai pedir que a torcida confie na equipe, apontando que tal sentimento começa com o que é feito dentro de campo.

- Quem tem de passar confiança somos nós. Não adianta eles falarem que vão confiar se a gente não corresponder em campo. Houve a parada. Se o Fluminense conquistou poucos pontos, foi porque, realmente, caiu de produção. Muitas coisas estamos fazendo de forma correta, mas teve erros. E errou mais do que acertou e, por isso, fez poucos pontos. Agora, pedir para o torcedor confiar na nossa equipe? Não vou pedir isso, não. Nós temos de passar a confiança para eles para que possam nos apoiar no estádio. Essa é a resposta que temos de dar à torcida - afirmou.


Por outro lado, o camisa 3 garantiu que o grupo tricolor, agora sob o comando do técnico Marcelo Oliveira, está se arrumando e adotando uma nova filosofia de jogo, mas preferiu não dar pistas aos futuros adversários.

- Otimista (quanto ao clássico). Estamos em um trabalho novo, com o Marcelo (Oliveira, técnico). Estamos trabalhando, arrumando, corrigindo... Naturalmente, um sistema onde ele está colocando a maneira dele jogar. Não dá para passar muita coisa para não dizer muito aos adversários (risos). Estamos buscando nos entrosar o máximo possível para fazer uma boa apresentação diante do Vasco. Jogo fora de casa, clássico, adversário duro, mas temos de estar focados para ir lá superar as dificuldades e vencer - disse.

O jogador aproveitou para comentar a mudança no esquema tático. O então técnico Abel Braga, desde o início do ano, vinha adotando o 3-5-2, mas, com Marcelo, o Flu não utilizará mais tal tática - o técnico deu indício de que colocará a equipe, inicialmente, no 4-4-2:

- Não é só zagueiro, mas o time todo tem de ter atenção. Como se tem um zagueiro a menos, , naturalmente, quando vai atacar, tem de ter cuidado. Então, temos de ter a sabedoria de atacar e se defender bem. Quando está com a bola, existe contra-ataque e tem de estar bem posicionado. E bem posicionado não são só os zagueiros, mas todo o sistema defensivo. Da mesma forma, quando ataca, tem de atacar bem e defendendo é a mesma coisa.

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Como está o Flu após a parada


Cenário de reconstrução. Reconstrução do trabalho, de um outro período dentro da competição. Teve uma pausa e todos começam do zero. Do zero, que eu digo, é a partir daqui, porque teve essa pausa. Não dá para dizer quem vai começar bem ou mal. Nós, do Fluminense, trabalhamos focados, tentando melhorar com tudo que o Marcelo nos passou. Teremos uma retomada e precisamos começar bem, somar pontos e voltar a subir na tabela.

Clássico em São Januário

É diferente porque a maioria dos clássicos são feitos no Maracanã. Grandes conquistas, grandes clássicos e grandes públicos sempre foram no Maracanã, mas entendemos que o Vasco tem seu estádio, vai fazer o mando de jogo lá e temos de respeitar isso, tentar jogar da melhor maneira possível e ter um gostinho especial de vencer eles lá dentro.

Saída de jogadores e chegada de reforços

Futebol está o tempo todo mudando. Tem chegado jogadores, isso é natural. Não é só no Fluminense, nos outros times que estão na competição perderam jogadores, tiveram vendas e saídas e outros contrataram também. Fluminense está no normal da competição. Temos, sim, de receber esses que chegaram da melhor forma possível, aqueles que estão tendo oportunidade ... Mudando a forma de jogar, claro que temos de nos entrosar o mais rapidamente possível e, a partir daí, dentro de campo, colocar em prática e vencer porque o resultado será muito importante para nós

Calendário

Nós não temos escolha. O calendário está aí e temos de cumprir o calendário. O bom e o ruim é muito relativo. Quando você vence, é tudo bom e quando você perde, é tudo ruim. Depende do trabalho. Estamos fazendo da melhor maneira possível para encarar esses desafios.

O que mudou do jogo do Santos para cá

Se fosse aquele jogo do Santos quatro dias antes ou uma semana depois, poderia falar o que mudaria. Agora, mudou tudo praticamente. É uma nova preparação, bastante tempo de trabalho. Não só nós como nosso adversário também. Então, mudou muita coisa. Se fosse perto daquele jogo, poderia dizer. Agora, tivemos tempo para trabalhar, jogadores chegaram, se prepararam... Grupo todo. Então, isso é muito tranquilo para nós

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