Meio-campo acerta e ataque passa a ser o setor com maior disputa no Flu

Wellington Silva e Fernando Pacheco são as opções pelo lado direito. Cria de Xerém ainda não engrenou, enquanto peruano busca ainda a adaptação ao futebol brasileiro

Fluminense x Botafogo-PB
Marcos Paulo se firmou, enquanto Pacheco se destaca ao entrar no segundo tempo (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)

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A boa atuação da nova dupla de volantes formada por Hudson e Yago, na vitória do Fluminense sobre o Botafogo-PB, pela Copa do Brasil, garante por ora a titularidade dos dois no meio-campo tricolor. A dúvida agora paira sobre o setor ofensivo, já que Wellington Silva e Fernando Pacheco parecem disputar uma vaga no time

Desde que retornou ao clube, a cria de Xerém disputou cinco jogos, todos como titular, marcando um gol. O atacante foi substituído em todas, porém diante do Botafogo-PB isso aconteceu no intervalo. De fato o jogador não teve destaque, seja pelo lado direito ou pela esquerda, posição que jogou na reta final da primeira etapa.

Fernando Pacheco entrou no seu lugar e incendiou a partida caindo pela direita, fazendo uma boa dupla com Gilberto. O lateral inclusive foi determinante para a vitória, dando assistência para o gol de Marcos Paulo e sofrendo o pênalti para o gol de Nenê, situações que aconteceram após a entrada do peruano.

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O atacante já tinha se destacado anteriormente ao substituir Wellington Silva no clássico diante do Flamengo, que o Tricolor perdeu por 3 a 2. Na ocasião deu passe para o segundo gol do Fluminense, marcado por Evanilson. Entretanto, quando foi titular, não conseguiu se destacar, sendo substituído no intervalo da partida contra o Moto Club. Para Odair Hellmann Fernando Pacheco ainda está em processo de adaptação e por isso oscila dentro de campo.

- O Pacheco é mais vertical. A gente está trabalhando com ele, que está passando por fase de adaptação, como passa também o Michel Araújo. No país dele, jogava de uma forma, pela Seleção ele esperava a bola longa na ponta e puxava o contra-ataque. Aqui ele precisa participar de um jogo de posse, de troca de passe. Com o adversário recuado, ele vai ter que trabalhar a bola, construir.

MOLECADA COM MORAL

Se Wellington Silva e Fernando Pacheco brigam por uma vaga pelo lado direito, Marcos Paulo reconquistou de vez a sua titularidade. O atacante marcou o seu quarto gol em três jogos. O primeiro dessa sequência foi marcado justamente quando saiu do banco de reservas diante do Moto Club-MA, quando tinha perdido posição para Fernando Pacheco. Odair enxerga semelhanças do jogador com Wellington Silva.

- Marcos Paulo e Wellington talvez se aproximam um pouco mais. O Wellington é mais para o um contra um, enquanto o Marcos Paulo é mais de construção e definição.Vai evoluir nesta questão de um contra um, que tem mais dentro da área. Wellington já consegue partir para cima com mais espaço.

Já Evanilson se firma a cada partida como centroavante e referência ofensiva. Desde que se recuperou da lesão muscular na coxa que o tirou dos primeiros jogos da temporada, o atacante disputou sete jogos, apenas um saindo do banco de reservas. Ele é o vice-artilheiro da equipe em 2020, ao lado de Marcos Paulo, com quatro gols. Nenê é o goleador da equipe, com oito gols.

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