Medo de altura? Flu volta ‘vacinado’ a Quito por vaga na Sul-Americana
Mesmo com vantagem de quatro gols construída no Maracanã, Dourado pede inteligência ao time no Equador. Na década passada, Tricolor teve derrotas históricas na altitude
Em meio a turbulências no Brasileirão, o Fluminense muda o foco e aposta as fichas na Copa Sul-Americana, prioridade do clube na temporada. Nesta quarta, às 19h30 de Brasília, o time de Abel enfrenta a Universidad Católica-EQU, lanterna do campeonato nacional, podendo perder até por três gols de diferença para se classificar às oitavas. O cenário é um dos melhores possíveis, mas o histórico recente na cidade ainda assombra a memória dos torcedores.
Acima de 2.000 metros:
- Derrota por 4 a 2 contra a LDU em 2008
- Derrota por 5 a 1 contra a LDU em 2009
- Derrota por 1 a 0 contra o América do México em 2011
O sonho dos tricolores da conquista de um título internacional de expressão por muito pouco não se realizou na década passada. Por duas vezes seguidas. Em 2008 e 2009, o Fluminense foi vice-campeão da Libertadores e da Sul-Americana, respectivamente. E a maior dificuldade não foi a LDU, forte adversário em ambas, e sim a altitude de Quito, no Equador.
O atacante Henrique Dourado sabe das dificuldades, mas aposta na vantagem que a equipe tem em mãos. Nas edições anteriores, o Fluminense fez a primeira partida fora de casa, foi atropelado e não teve forças para reverter o placar. Desta vez, sem Scarpa e Lucas, poupados, basta o time ter inteligência para administrar o resultado de 4 a 0 construído há quase um mês no Maracanã.
- É complicado jogar na altitude (de Quito), mas temos uma boa vantagem. É questão de saber usá-la. Independente de quem jogar, nós temos que buscar a classificação. Precisamos ser inteligente para dar mais um passo na Sul-Americana - disse o camisa 9, que marcou dois na vitória por 4 a 0, e quer o time focado na competição internacional.
- Temos que deixar o Campeonato Brasileiro um pouco de lado, para que a gente possa voltar com a classificação e aí pensar na Ponte Preta.