Criando casca: ‘calouros’ de Xerém buscam afirmação no Flu em 2018

Após altos e baixos na primeira temporada nos profissionais, revelações terão nova chance de conquistar espaço. Lesões e frustrações viram experiência para início de carreira

Calazans Fluminense
FOTO NELSON PEREZ/FLUMINENSE F.C.

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Devido ao planejamento confuso e o curto elenco de 2017, a renomada base do Fluminense ganhou espaço no time de Abel Braga ao longo do ano. No primeiro semestre, principalmente no Carioca, os garotos se sobressaíram e chegaram a encher os olhos da torcida; na parte final, porém, caíram de rendimento junto com toda a equipe.

Para o ano que vem a previsão é a mesma: poucos reforços e alta utilização das crias de Xerém. Porém, mais maduros e preparados para dar conta do recado. A temporada pesada pode não ter sido das melhores para os jovens, mas a experiência adquirida certamente os fortalece para 2018.

- Talvez as coisas não aconteçam como a gente quer, mas temos ter cabeça boa. Passamos por dificuldades e amadurecemos bastante. É isso que estamos buscando - afirma o lateral Léo, que reforça.

- O importante é o atleta se cobrar e saber que pode melhorar sempre. A motivação é estar no Fluminense.

Por falta de oportunidades, lesões ou dificuldades de adaptação ao futebol profissional, algumas promessas reveladas pelo clube ainda não puseram em prática o potencial demonstrado na base. Confira abaixo os nomes que devem ter mais espaço com Abel Braga na próxima temporada.

Calazans
Xodó da torcida, demorou seis meses para ganhar a confiança de Abel Braga. Assim que surgiu a oportunidade como titular engrenou boas atuações mas uma lesão no joelho o tirou dos gramados até o fim da temporada. Não marcou gols em seu primeiro ano de profissional. Mesmo assim, é aguardado pelo treinador para 2018.

Felipe
Integrado ao elenco em abril, encantou Abel nos treinos, foi relacionado em três partidas mas sequer estreou. Sem espaço devido ao grande ano de Dourado, o centroavante também passou por lesão grave e perdeu todo um semestre. Forte e rápido, voltou a treinar em novembro e deve ganhar chances no Carioca.

Marcos Felipe
Foram só duas partidas no ano e, em uma delas, um pênalti defendido. O terceiro goleiro do Fluminense viu durante toda a temporada a posição de Cavalieri e Júlio César ser contestada. O garoto, que pegou pênalti até de Henrique Dourado nos treinos, é visto como solução para a possível saída de um dos veteranos em janeiro.

Diogo
Titular na disputa do Brasileirão sub-20, o lateral subiu para os profissionais em novembro a pedidos de Abel Braga e será utilizado no Carioca. Com a iminente saída de Renato para o Goiás, vira o reserva imediato da posição. Além disso, Lucas ainda não tem permanência garantida nas Laranjeiras e pode sobrar para o garoto.

Luiz Fernando
O primeiro jogador a atuar no Samorin e nas Laranjeiras se consolidava na equipe titular quando rompeu o ligamento do joelho, em junho. Hoje, de volta aos treinos, vive expectativa de brigar pela posição em 2018. É primeiro volante de origem, peça que falta a Abel Braga no momento após a lesão de Richard.

Mateus Norton
Ainda cru no início do ano, ouviu de Abel Braga que faltava experiência para ganhar espaço na equipe. Quase seis meses depois, lapidado pelo treinador, virou uma espécie de coringa e atua tanto no meio de campo como na lateral. Era a primeira opção defensiva no banco na reta final do Brasileirão, até sofrer lesão muscular.

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