Flu volta a ficar em débito com time, que nega influência no desempenho

Henrique Dourado, um dos líderes do elenco tricolor, afirma que os jogadores não levam para os jogos problemas extra-campo e atrasos não servem como desculpa para fase ruim

Abel Braga conversa com o elenco no CT Pedro Antonio
Abel é responsável por não deixar o trabalho ser influenciado por fatores extra-campo(Foto: Lucas Merçon / F.F.C.)

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O Fluminense está mais uma vez em débito com o elenco profissional. Com dificuldades de gerar receitas em 2017, o clube agora deve um mês de direitos de imagem aos jogadores. A incômoda situação - que, no primeiro semestre foi ainda mais grave - não serve de desculpa para os resultados ruins em campo.

Henrique Dourado, um dos líderes do grupo comandado por Abel Braga, garante que os jogadores não levam para os jogos problemas extra-campo.

- Isso é coisa de quem que quer achar desculpas. O atleta, independentemente de salário em dia, não pode colocar isso em pauta quando entra em campo. O Fluminense tem feito um esforço, nós sabemos disso, e de maneira alguma isso tem interferido na cabeça do atleta - comentou o centroavante do Tricolor.

'Quando não se vence, se arruma muita desculpa. É salário, um jogador que não fez algo... Quando se volta a vencer, acabam até esquecendo isso', afirmou H. Dourado.

Inicialmente, o atraso nos direitos de imagens do elenco foi publicada pelo "Globoesporte.com", e confirmada pelo LANCE! nesta sexta. Os atletas passaram por situação parecida no primeiro semestre, quando o débito chegou a três meses. O clube acertou as contas com os jogadores no início de agosto, graças à transferência de Richarlison ao Watford, da Inglaterra.

Os bastidores nas Laranjeiras não estão agitado apenas pelo atraso nos direitos de imagem do elenco tricolor. No início dessa semana, após um áudio em que comenta a situação financeira do Fluminense ter vazado na internet, Fernando Veiga foi exonerado da vice-presidência de futebol.

Alexandre Torres, gerente de futebol do Tricolor, tentou minimizar, mas admitiu que a questão política tem repercussão no departamento que ele coordena junto com Marcelo Teixeira, além do comando técnico de Abel Braga.

- Tudo que afeta o clube, claro, chega ao futebol. Temos de buscar o melhor para o nosso desempenho. O problema financeiro não é só do Fluminense, todos os clubes têm. Não é o momento de bater nessa tecla. O momento é de buscar recuperação dentro de campo - afirmou Alexandre Torres.

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