Calazans esquece agressão e torce por Fla-Flu especial: ‘Espero fazer gol’

Atacante cita motivações para o clássico, corre atrás do primeiro gol como profissional e quer balançar as redes no Fla-Flu: "Espero que eu possa entrar"

Fluminense x Paraná
Calazans reestreou pelo Fluminense contra o Paraná (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.) 

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Foram 14 meses longe dos gramados e duas cirurgias no joelho direito. Xodó da torcida, Marcos Calazans voltou a defender o Fluminense na última segunda-feira, quando entrou aos 23 minutos do segundo tempo contra o Paraná, no Maracanã. Após a "reestreia" oficial, o atacante revelou que chegou a pensar em parada, mas agora o assunto "é passado". 

- Depois daquela lesão passou muita coisa na minha cabeça. As pessoas que me cercam são pessoas muito boas e vieram conversar comigo. É passado. Estou há oito anos no clube, minha relação é a melhor possível com todos. Sou muito grato a todo o departamento médico e só tenho a agradecer - declarou o atacante. 

O próximo compromisso do Fluminense é contra o Flamengo, no próximo sábado, às 17h, e Calazans tem motivos pessoais para se relacionar com a partida. Em janeiro deste ano, foi agredido por dois torcedores que vestiam camisas do rubro-negro. Isso serviria de motivação? O atacante diz que não, mas cita o clássico com "gostinho especial" por ser a maior rivalidade do Estado. 

- Não tem motivação pelo fato da agressão. É um caso isolado, independente do time, poderia ser de outro time e iam me agredir da mesma forma. É um clássico, não tem nenhuma motivação pela agressão. Todo jogo é importante. Quando tem clássico, tem aquele gosto especial. É a maior rivalidade do estado, então a vontade de ganhar é maior. Temos que olhar para cima, somar os três pontos. 

Calazans atuou por 24 minutos contra o Paraná e, apesar de impressionar pela sua velocidade, pareceu ainda não estar 100% fisicamente. O atacante confirmou que ainda precisa melhorar a sua parte física, mas espera fazer um "clássico especial" pela frente e ter a chance de fazer gols. 

- Eu me sinto muito bem na parte física, parte técnica, mas tem outros jogadores à frente de mim. É trabalhar, esperando o meu tempo e o tempo do professor. Eu fiquei um ano e dois meses parado. Todo jogo a gente entra querendo ajudar a equipe. Esse Fla-Flu é um novo passo. Espero que eu possa entrar, se possível fazer um golzinho, né? O importante é ajudar a equipe.

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