Cadê o gol, Flu? Sem Pedro, poder de fogo diminui e preocupa o treinador

Depois da lesão do centroavante, Tricolor só balançou as redes com dois gols contra e não consegue transformar finalizações em gols

atacante do Fluminense lamentando no jogo de ontem
Fluminense tem dificuldades de marcar gols (Foto: Diego Maranhão/Photopress/Lancepress!)

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"Faltou felicidade, capricho e um pouco de competência", disse Marcelo Oliveira após o empate por 0 a 0 contra o Vitória, quando questionado sobre a falta de gols do Fluminense, mesmo com muitas oportunidades. Fato é que o Tricolor encontra muitos problemas para colocar a bola na rede, principalmente após a lesão de Pedro, seu principal jogador. Nos últimos dois jogos sem o camisa 9, foram apenas dois gols marcados, ambos contra.

O último gol de um jogador do ataque aconteceu no dia 4 de junho, quando Pablo Dyego, hoje reserva, marcou na derrota para o Paraná. Com Pedro, o Flu soma 19 jogos, sete vitórias, cinco empates e sete derrotas, com aproveitamento de 45,6%. Sem o atacante, em quatro partidas, o Tricolor passou sem vitórias, com dois empates e duas derrotas e somando 16,6% de aproveitamento.

Mesmo com Pedro, o Fluminense há vivia um jejum no ataque que incomodava. Nas últimas cinco partidas - tirando os gols contra - o Fluminense marcou apenas uma vez, sendo o zagueiro Gum quem balançou as redes, contra o Corinthians. O último gol marcado por alguém do ataque foi no dia 16 de agosto, quando o camisa 9 tricolor marcou contra o Defensor (URU). 

Analisando o número de finalizações, o time de Marcelo Oliveira tem média de 7,3 finalizações certas com Pedro e 3,9 erradas, sendo 20 gols marcados. Já sem o jogador de 21 anos (Paraná, Flamengo, São Paulo e Vitória), são 8,25 arremates fora do alvo e 3,75 corretas, com dois gols.

– Fizemos uma boa partida. Criamos muito. O Vitória não chegou a nos incomodar. Mas, infelizmente pecamos no último passe. Temos que trabalhar para isso não acontecer no clássico. Quem tiver mais capricho, vai vencer. Temos que ter tranquilidade e cabeça no lugar para avaliar. Precisamos aumentar nosso rendimento e pontuação. Não adianta ter cabeça quente e arriscar perder todo o trabalho - avaliou Jadson após o confronto.

Frente ao Rubro-Negro baiano, Matheus Alessandro, Luciano, Kayke (todos uma vez) e Everaldo (4) foram os jogadores do ataque que tentaram a finalização. O último, inclusive, colocou uma perigosa bola na trave. Com dois confrontos diretos pela frente, o Fluminense precisará ser mais eficiente se não quiser começar a fazer contas no Campeonato Brasileiro.

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