Tragédia no Ninho: auditoria verifica que Flamengo paga a familiares ‘um valor superior’ aos padrões da Justiça

No dia em que o incêndio no CT do Fla completa 26 meses, VP jurídico e geral do clube compartilhou citação da empresa Ernst & Young e disse: 'Reconhecimento do trabalho'

Ninho do Urubu - Flamengo
Ninho do Urubu: CT do Flamengo (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

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A maior tragédia envolvendo o Flamengo completa 26 meses nesta quinta-feira (8). E, através das redes sociais, Rodrigo Dunshee, vice-presidente geral e jurídico do clube, trouxe o assunto à tona e externou que a Ernst & Young, empresa de auditoria, atestou a avaliação positiva dos valores oferecidos às famílias das vítimas no incêndio no Ninho do Urubu - foram dez fatais. 

- Nota da E. Young no Balanço auditado do Fla: "O Flamengo ofereceu aos familiares um valor superior ao que a justiça brasileira costuma determinar em casos como este, e 24,5 famílias, dos 26 atingidos pela tragédia, já entraram em acordo, no que diz respeito a indenizações" - postou Dunshee no Twitter, completando: 

- Nem eu sabia o que a gigante mundial da auditoria havia comentado sobre os acordos e fiquei feliz de ver que, tecnicamente, acabou fazendo um reconhecimento do trabalho feito mesmo com pandemia, perdas enormes de receita, basta ver a folha 53 do balanço. Seguiremos até o fim.

Em janeiro deste ano, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, e outras dez pessoas (incluindo dois funcionários atuais), que podem responder por crime de incêndio culposo (quando não há intenção), por conta dos dez jovens que morreram, e lesão corporal grave - pelos três que sobreviveram.

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Ainda não há condenação pela tragédia.

* Nota atualizada às 11h55 desta sexta (9)

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