Pablo Marí critica demissão de Dome e explica queda de rendimento do Flamengo em relação a 2019

Em entrevista à ESPN, zagueiro espanhol, hoje no Arsenal, revelou que acompanha as partidas do clube carioca e mantém contato com ex-companheiros

Pablo Marí e Bruno Henrique - Flamengo 5x0 Grêmio
Pablo Marí fez história no Flamengo em 2019 (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

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Um ano após sair do Flamengo, Pablo Marí segue por dentro do que acontece no clube carioca. Titular e em boa fase no Arsenal, o zagueiro espanhol concedeu entrevista à ESPN Brasil e revelou que ainda acompanha as partidas do Rubro-Negro, além de destacar o carinho construído na passagem "inesquecível" entre julho e dezembro de 2019.

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- Eu tento acompanhar todos os jogos do Flamengo, sigo falando com companheiros que tenho na equipe. A todo momento tento desejar a eles o melhor em cada jogo, em cada eliminatória. Fiquei muito triste quando foram eliminados (da Libertadores), mas te digo que é algo que levarei sempre no meu coração, não vou me cansar nunca de dizer que foi uma experiência maravilhosa a que vivi no Flamengo, nunca vou esquecer. Assim que vou apoiá-lo esteja onde estiver em tudo o que façam - disse o zagueiro.

Pablo Marí também aproveitou para opinar sobre o momento atual vivido pelo Flamengo. Após um ano recheado de títulos, o Rubro-Negro não conseguiu manter o rendimento e se encontra em constante turbulência nos últimos meses. O espanhol garantiu que as poucas mudanças não justificam a queda de produção e mostrou confiança na recuperação rubr-negra.

- Não é fácil, depois de ganhar tudo, seguir no mesmo nível. Não é fácil, porque muitas vezes quando você consegue algo tão grande em tão pouco tempo, é porque a situação se deu para ser assim. Praticamente são os mesmos jogadores do ano passado (2019), com as mesmas vontades, os mesmos pensamentos, as mesmas emoções, é o mesmo.

- Simplesmente são duas peças que não estão mais, não é o suficiente para que mude tudo tão radicalmente, simplesmente que é muito difícil manter o nível de todo mundo. Sigo acreditando neste time, no Flamengo, sigo acreditando no estafe, no diretor esportivo, no diretor geral, no presidente Landim. Sei que eles vão mudar esta situação, sei que não está sendo fácil para o Flamengo, mas estou certo de que vão melhorar.

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Por fim, o zagueiro comentou sobre as trocas de técnico e criticou a demissão de Domènec Torrent após quatro meses no comando. Além disso, Marí defendeu a permanência de Rogério Ceni, que sofre pressão da torcida. Para ele, é preciso que os treinadores tenham tempo e confiança da diretoria para darem resultado.

- Minha ideia de um treinador, e isso eu já disse muitas vezes, é que quando você como diretor de um clube contrata um treinador é porque a ideia desse treinador é a que você acredita ser a melhor para a equipe. Para mim, trocar muito rapidamente um treinador é algo que está completamente errado.

- Acredito que quando você dá confiança ao treinador tem que dar completamente. Esse técnico precisa de tempo, tempo para conhecer os jogadores, para adaptar sua ideia à equipe, a equipe tem que entender o que pede o treinador, e isso precisa de um processo de tempo. Não vai ser em dois dias, nem um mês nem dois, precisa de tempo. Pessoalmente não conheço o Rogério, mas acredito que se Marcos Braz, Landim e Spindel o escolheram é porque confiam nele, que é o melhor para o Flamengo. Então, se o fizeram, é porque é a decisão mais correta.

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