OPINIÃO: Quanto mais treina, pior fica! Flamengo desperdiça ‘tempo livre’ e tem nova postura vergonhosa

Rubro-Negro é caótico em Cariacica e perde para o Athletico após 11 dias de preparação

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Sampaoli não consegue fazer Flamengo render (Foto: Delmiro Junior/Photo Premium/Gazeta Press)

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A derrota do Flamengo por 3 a 0 para o Athletico PR trouxe novamente à tona o problema da paralisação das atividades na temporada. O Rubro-Negro não consegue aproveitar o tempo livre para treinos para evoluir e apresentar atuações de destaque. Ao contrário. A equipe piora à medida em que trabalha.

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É impressionante o fenômeno que atinge o Flamengo em 2023. Contrariando todas as estatísticas, o Rubro-Negro é o único time que sai prejudicado das pausas no calendário. Em todo o ano, foram seis jogos entre Datas-Fifas e semanas livres, com duas vitórias (Fluminense e Botafogo), duas derrotas (Bragantino e Athletico) e dois empates (América-MG e Internacional).

A verdade é que, quanto mais treina, pior o Flamengo fica. Não dá para tentar amenizar e dizer isso em outras palavras. O trabalho de Jorge Sampaoli é fraco, incompatível, e parece regredir conforme sua durabilidade no cargo de técnico. O Rubro-Negro não evolui. E vou além: não é capaz de demonstrar o menor poder de reação. É apático.

Apesar de todos os caminhos - sejam eles após pífias atuações em sequência, resultados negativos ou críticas da torcida - indicarem a necessidade da troca de comando, Jorge Sampaoli se vê sustentado no cargo por Rodolfo Landim. O presidente do Flamengo é grande entusiasta do trabalho do técnico e declara publicamente o apoio ao argentino.

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Por outro lado, muito além das críticas externas, Sampaoli também se vê na corda bamba internamente. Cartolas se dividem, e alguns membros da diretoria já são favoráveis à saída de Jorge há um bom tempo. Até o momento, o argentino segue no cargo, mas respira 'com ajuda de aparelhos'.

Jorge Sampaoli não deveria mais ocupar o cargo de técnico do Flamengo, mas o problema está longe de ser apenas o treinador e sua comissão. Como já citamos em diversas outras vezes, é só 'a ponta do iceberg'. A reestruturação precisa ser completa, do presidente aos jogadores. Mas a torcida vê a maior necessidade se tornar a última opção.

Enquanto o Flamengo amarga resultados ruins e acumula vexames na temporada, os responsáveis por gerir o clube definem outras prioridades: estádio próprio, aumento no tempo de mandato do presidente, eleições 2024... E o principal departamento do Rubro-Negro, responsável por tudo que o clube representa para mais de 45 milhões de torcedores segue colocado de lá. Enquanto isso, o Fla vive um 2023 de lampejos e brilhos individuais. O problema é que uma hora eles acabam, e as particularidades dos atletas param de ser suficientes quando o coletivo agoniza.

É urgente a necessidade por reformulação. Completa. Presidente, dirigentes, jogadores e comissão técnica. Ou o Flamengo entende, de uma vez por todas, que não adianta faturar R$ 1 bilhão/ano sem a profissionalização do departamento de futebol, ou entraremos em 2024 contando os dias para o início do ciclo vicioso que já se estende há três temporadas.

* Esse texto não reflete, necessariamente, a visão do Lance!

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