Individualidades superam coletivo do Flamengo na disputa da Florida Cup

Nos Estados Unidos, Abel Braga rodou o elenco, ganhou opções para o início da temporada e viu alguns nomes, questionados em 2018, terem boas atuações e ganharem confiança

Flamengo x Frankfurt
Rubro-negros conquistaram a Florida Cup durante a pré-temporada em Orlando (Alexandre Vidal / Flamengo)

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Com o título da Florida Cup, o Flamengo retornará dos Estados Unidos com a confiança em alta. O time de Abel Braga venceu o alemão Eintracht Frankfurt, derrotou o Ajax, da Holanda, nos pênaltis e ficou em primeiro na competição, deixando para trás os europeus e o São Paulo. Para Abel Braga, treinador do Rubro-Negro, a experiência foi positiva visando a sequência da temporada.

No torneio, Abel utilizou 23 jogadores do grupo de 29. Assim, o técnico ganhou opções e teve como iniciar a busca pela melhor formação da equipe - o reforço Rodrigo Caio e o zagueiro Rhodolfo, por exemplo, foram elogiados. Os jogadores que foram bem largam na frente, mas Abel não garante titularidade.

- Muitos jogadores estão chegando, tem que brigar. Ninguém vai jogar por nome - afirmou o técnico Abel, que pediu a chegada de mais um zagueiro.

Os colombianos foram outros destaques do torneio. Uribe, que marcou duas vezes contra o Ajax, foi eleito o melhor do campeonato, enquanto o volante Cuéllar foi o nome do jogo contra o Eintracht Frankfurt, da Alemanha. Jovens como Jean Lucas, Ronaldo, Vitor Gabriel e Thiago Santos tiveram chances.

Apenas os goleiros César e Diego Alves - cada um titular em cada partida - e os zagueiros Rodrigo Caio e Rhodolfo atuaram, de forma consecutiva, por mais de 70 minutos. Por conta das muitas mudanças e por estar no inicio do trabalho, o Flamengo oscilou durante os quatro tempos disputados, mas, no geral foi bem.

Ainda Levando em consideração a condição física e tática dos rivais, que estão no meio da temporada europeia, o Flamengo adotou uma postura defensiva, em especial contra o Ajax. Para a sequência, os planos de Abelão são outros. 

- Não tínhamos condição nem tempo de treinamento para tentar marcar mais alto. Foram seis dias contra seis meses. Mas minha estratégia é diferente. É marcar mais alto - analisou o treinador após o jogo contra o Ajax, da Holanda.

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