Romário detona a CBF e presta apoio ao elenco do Figueirense após W.O.

Senador e ex-jogador aproveitou as redes sociais nesta quinta para também criticar Cláudio Honigman, presidente do clube catarinense: 'Amigo íntimo de Ricardo Teixeira'

Romário não é nenhuma figura inédita no mundo da política. O Baixinho foi eleito deputado federal (2010) e senador (2014) pelo PSB no Rio de Janeiro. Em 2018, o ex-atacante concorre ao cargo de governador do estado, dessa vez pelo partido Podemos.
Romário se manifestou em apoio ao elenco do Figueirense, que protesta por salários atrasados (Foto: Divulgação)

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O ex-jogador e senador Romário (PODE-RJ) se pronunciou na tarde desta quinta-feira sobre o W.O. feito pelo elenco do Figueirense na Série B do Campeonato Brasileiro, terça-feira, diante do Cuiabá, no Mato Grosso, em protesto pelos salários atrasados. Por meio de seu perfil no Instagram, Romário prestou apoio aos jogadores, detonou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e ainda cutucou o presidente do clube catarinense, Cláudio Honigman, devido a suposta proximidade dele com Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF. Confira abaixo, na íntegra!

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"Enquanto o torcedor em geral vibra e se emociona com os jogos da reta final dos campeonatos Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil, na Série B o Figueirense demonstrou como é a realidade do nosso futebol no andar mais de baixo. Ao se negarem entrar em campo para o jogo com o Cuiabá, na terça-feira, devido aos atrasos nos salários, os jogadores do time catarinense deram um belo exemplo profissional e uma porrada na cartolagem.

Há casos em que os atrasos no direito de imagem, que representa 40% do salário, atrasou sete meses. O calote também deixa o plantel até três meses sem receber. Ainda na quarta feira me reuni com o ministro Sérgio Moro, acompanhados de outros senadores, para pedir a interferência do governo no gravíssimo caso da Chapecoense. Até hoje as famílias dos atletas que morreram na tragédia do avião da Lamia não receberam o seguro que é de direito.

Agora temos o caso do Figueirense, lamentavelmente dois tradicionais clubes da querida Santa Catarina. E, surpreendentemente, sem manifestação da CBF. Ela não tem um programa de socorro aos clubes? Afinal, existe pra quê? E faz o quê com a fortuna que anualmente arrecada? Continua o roubo, como demonstrei na CPI do Futebol? Ah, sim, li que quem dirige o Figueirense é um tal de Cláudio Honigman, amigo íntimo de Ricardo Teixeira. A curriola continua solta e aprontando contra o nosso futebol. Tá explicado, né?
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Os jogadores do Figueirense queixam-se de não-pagamento de direitos de imagem desde maio e de vencimentos desde junho. Advogado dos atletas, Filipe Rino falou ao LANCE! sobre a iniciativa. Segundo Rino, os atletas estão preparados para a hipótese de serem demitidos do clube. Vale destacar que o Figueirense, caso tenha um novo W.O., em qualquer momento da competição, o rebaixamento tende a ser automático.

– A ideia passou a ser discutida em julho, devido aos constantes atrasos. Houve promessas, e os jogadores voltaram à rotina. Mas nada mudou e eles decidiram notificar o clube, que creio que não levou a sério. Em nenhum momento, o gestor Cláudio Honigman procurou os atletas. Eles estão decididos, sabem que, se precisar, encararão. Agora, vão esperar o diálogo com a diretoria - afirmou.

> Confira a seguir a postagem original de Romário!

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Enquanto o torcedor em geral vibra e se emociona com os jogos da reta final dos campeonatos Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil, na Série B o Figueirense demonstrou como é a realidade do nosso futebol no andar mais de baixo. Ao se negarem entrar em campo para o jogo com o Cuiabá, na terça-feira, devido aos atrasos nos salários, os jogadores do time catarinense deram um belo exemplo profissional e uma porrada na cartolagem. Há casos em que os atrasos no direito de imagem, que representa 40% do salário, atrasou sete meses. O calote também deixa o plantel até três meses sem receber. Ainda na quarta feira me reuni com o ministro Sérgio Moro, acompanhados de outros senadores, para pedir a interferência do governo no gravíssimo caso da Chapecoense. Até hoje as famílias dos atletas que morreram na tragédia do avião da Lamia não receberam o seguro que é de direito. Agora temos o caso do Figueirense, lamentavelmente dois tradicionais clubes da querida Santa Catarina. E, surpreendentemente, sem manifestação da CBF. Ela não tem um programa de socorro aos clubes? Afinal, existe pra quê? E faz o quê com a fortuna que anualmente arrecada? Continua o roubo, como demonstrei na CPI do Futebol? Ah, sim, li que quem dirige o Figueirense é um tal de Cláudio Honigman, amigo íntimo de Ricardo Teixeira. A curriola continua solta e aprontando contra o nosso futebol. Tá explicado, né?

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