Reduto celeste no Rio de Janeiro comemora o título do Cruzeiro

Cerca de 140 cruzeirenses se reuniram no bairro do Flamengo, Zona Sul do Rio de Janeiro, para ver empate contra o Atlético-MG, que deu título à Raposa<br>

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Reduto celeste no Rio de Janeiro comemora o título do Cruzeiro (Foto: João Vitor Castanheira/Lancepress!)

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O grito de campeão do Cruzeiro ecoou de Belo Horizonte até o Rio de Janeiro. Cerca de 140 cruzeirenses se reuniram no bairro do Flamengo, Zona Sul do Rio de Janeiro, para assistir ao empate da Raposa em 1 a 1 com o Atlético-MG, neste sábado, que deu o título invicto à equipe celeste. E a reunião passa longe de ser excessão: desde 2009, a “Confraria Celeste Rio” faz diferença na vida de de muitos torcedores azuis que vivem em terras cariocas:

- É muito importante ter um “pedacinho de Minas Gerais” no Rio. É muito diferente ver meu time ser campeão do lado de Cruzeirenses, ao invés de ver em outro bar qualquer, com cariocas. Nos faz sentir em casa - disse Leonardo Impratori, de 25 anos, que veio para o Rio de Janeiro em 2014 para trabalhar como autônomo.

Após o gol de Chará, que abriu o placar, os expectadores presentes criticavam o rendimento da equipe e se irritavam com a atuação do árbitro de vídeo - que interrompeu o jogo várias vezes. Mas a situação mudou de figura aos 34 minutos do segundo tempo, quando o VAR viu o toque de mão de Leonardo Silva e alertou árbitro Leonardo Bizzio Marinho, que assinalou o pênalti . Fred bateu e converteu, para a explosão da Confraria Celeste. 

Desde 2014, o grupo tem um espaço quase particular no galpão acima de uma lanchonete no bairro do Flamengo. Mas não foi sempre assim. A origem do reduto celeste não tem sotaque mineiro, mas sim, castelhano.

- Tudo começou em 2009, quando um porto-riquenho chamado Maurício, passando pela Lapa, parou para ver um jogo do Cruzeiro e se apaixonou por aquele time do Adilson Batista. A partir daí, ele que estava no Rio a trabalho, começou a procurar cruzeirenses nas redes sociais para assistir jogos por aqui - conta Elias Ferreira, que organiza os encontros desde que o estrangeiro se mudou do Rio.

Entre 2009 e 2013, os torcedores se reuniam num bar na Rua Itajubá, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro. E assim foi, até que a um torcedor do Flamengo adquiriu o ponto, e protagonizou um episódio que marcou a história da Confraria:

- Em 2013, no auge da campanha do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro, que culminou no título da equipe de Marcelo Oliveira, 70 cruzeirenses compareceram na Tijuca, mas estava chovendo. O dono preferiu deixar um "gato pingado" de rubro-negros lá dentro, e deixou a gente na chuva. Então, me ofereceram o ponto no bairro do Flamengo, e pra lá nós fomos.

Tropeiro dá gosto ao título

tropeiro
Foto: João Vítor Castanheira

Festa mineira sem tropeiro? Nem pensar! O ponto do encontro do cruzeirenses deixa faz os torcedores sentirem-se ainda mais em casa ao oferecer o típico prato servido em dias de jogo no Mineirão: Arroz, bisteca de porco, couve, ovo, e a estrela do prato: o feijão.

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