Raniel celebra vitória e Mano fala sobre autoritarismo da arbitragem

Treinador comenta sobre a disputa pelo comando de ataque no time celeste e desabafa sobre o tratamento recebido pelos árbitros no Brasil

Mano menezes cruzeiro
Mano fala sobre o excesso de autoridade por parte dos árbitros no Brasil (Bruno Haddad / Cruzeiro)

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O Cruzeiro está classificado para a próxima fase do estadual. A equipe Celeste bateu a Patrocinense por 2 a 0 neste sábado no Mineirão e espera o adversário da semifinal, que terá primeira partida realizada no meio de semana. Destaque do jogo com 2 gols, o jovem Raniel, comentou sobre a partida e sobre o incômodo no joelho que o tirou de campo antes do apito final.

- A gente sempre trabalha para esse tipo de jogo. Mas, graças a Deus estou dando sorte de fazer gols nos jogos decisivos. Só tenho a agradecer a todos do elenco. Fizemos um bom jogo hoje. (...) Foi uma bola, que perdi no meio. Aí meu joelho deu um estalozinho. Creio que não foi nada. Consegui chutar depois. Vamos ver - falou o goleador.

Em processo de recuperação de ritmo de jogo e confiança, o zagueiro Dedé, que quase marcou de cabeça no primeiro tempo, comentou sobre a partida e disse que não tem adversário de preferência na próxima fase:

- Foi bom, me entreguei bastante, tive até câimbra. Isso mostra que estamos todos empenhados e em busca do campeonato mineiro. Nós não escolhemos adversários desde que a gente esteja lá - disse o camisa 26.

O técnico Mano Menezes também comentou sobre o resultado, a disputa de posição no ataque e o tratamento entre arbitragem, jogadores e treinadores.

- Nos ficamos muito felizes com o aproveitamento do Raniel, quando o Fred se recuperar varemos o que vamos fazer. É um jovem de talento, já tínhamos visto no ano passado, e é importante dar esse ritmo a ele. Fred também é muito importante e dará muitas alegrias ao torcedor cruzeirense esse ano. - disse o treinador.

- Tenho medo de falar alguma coisa, porque daqui a pouco posso tomar um cartão amarelo na entrevista. Mas eu vejo na arbitragem brasileira um excesso de autoridade, quase um autoritarismo. Nós não podemos conversar com o árbitro, diferente de como acontece na Europa - finalizou Mano.

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