Cruzeiro perde ação e terá de pagar ao Defensor-URU por Arrascaeta

O TAS(Tribunal Arbitral do Esporte) confirmou a decisão da FIFa, que condenou os mineiros quitar as 15 parcelas em aberto pela compra do meia uruguaios em 2015

Arrascaeta - Cruzeiro
Arrascaeta já deixou o Cruzeiro, rumo ao Flamengo, mas ainda é motivo de dor de cabeça para o clube celeste por uma dívida de 2015-Vinnicius Silva/Cruzeiro E.C.

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O Cruzeiro teve mais uma derrota jurídica na ação que o Defensor-URU move contra a Raposa por um débito dos mineiros com os uruguaios ainda pela compra do meia Arrascaeta, que atualmente está no Flamengo. O negócio ocorreu em 2015 e o Defensor cobra pelo atraso das parcelas restantes da venda do jogador. O TAS(Tribunal Arbitral do Esporte) confirmou a decisão da FIFA, que condenou o Cruzeiro a efetuar o pagamento das parcelas em aberto.

Arrascaeta custou 4 milhões de euros aos cofres da Raposa, sendo que metade foi pago à vista e o restante, dividido em 29 parcelas de 70 mil euros. O Defensor cobra 15 parcelas não pagas pelo time azul. Como não houve acordo entre os clubes, os uruguaios levaram o caso à FIFA, que deu ganho de causa ao ex-time de Arrascaeta.

O Cruzeiro então tentou recorrer no TAS, mas o tribunal confirmou a decisão da FIFA. O time celeste terá de arcar com 1,151 milhão de euros (R$5.064.745) para cobrir o valor da ação. A Raposa ainda poderá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça da Suíça, mas será a última instância neste caso.#

Se o Cruzeiro não quitar o valor caso não consiga a reversão da ação na Suíça, no Superior Tribunal de Justiça, o clube mineiro pode sofrer sanções da FIFA como exclusão de campeonatos e até rebaixamento à Série B do Brasileiro.

O clube uruguaio não aceita mais negociar com o Cruzeiro diretamente, pois o Defensor alega que a Raposa tem como quitar o débito, já que vendeu Arrascaeta ao Flamengo por R$ 55,2 milhões. Apesar do perigo de sanções, o caso ainda pode durar dois anos de recursos e dispositivos jurídicos que podem ser utilizados.

A equipe mineira tenta viabilizar um empréstimo de R$ 300 milhões, aprovado pelo conselho do clube, para quitar dívidas com outros clubes na FIFA, evitando sanções esportivas, mas o dinheiro ainda não foi obtido pela atual diretoria do clube que negocia com fundos de investimento brasileiros e estrangeiros.

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