Mano relembra campanha de 1997 para animar o Cruzeiro
Treinador admite que a situação do time "ligou a luz", mas tenta manter o otimismo ao que a Raposa foi campeã da Liberta mesmo após período difícil no início da competição
Na corda bamba, o Cruzeiro tenta juntar suas forças para encontrar o caminho que tornou o time um dos favoritos para a conquista de títulos em 2018. Com a final do Campeonato Mineiro se aproximando, o peso nas costas da equipe aumenta, principalmente porque a Raposa precisa vencer por dois gols de diferença para faturar a taça.
Além disso, outra preocupação: derrotado na estreia da fase de grupos da Libertadores, o Cruzeiro viu a oportunidade de reverter o resultado no confronto com o Vasco, que aconteceu nesta quarta-feira, no Mineirão. Porém, o inesperado empate sem gols manteve a equipe na lanterna do Grupo 5, com apenas um ponto.
Pelo torneio continental, o próximo compromisso do time celeste é no dia 19 de abril, contra a Universidad de Chile, em Santiago. Na visão de Mano Menezes, um bom resultado na partida é essencial para que o time se fortaleça na competição.
- O Cruzeiro entrou nesse grupo com a luz ligada. Eu disse que o nosso grupo era muito difícil. Alguns chamaram de grupo da morte. A gente sempre que dar um apelido, um adjetivo. Se chamaram de grupo da morte, é porque pensam parecido comigo. É um grupo de qualidade. Sempre em jogos contra brasileiro, para nós, é mais difícil ainda. Pela paridade, por nós nos conhecermos todos bem. Os nossos dois adversários empataram ontem. Vamos ter que ir ao Chile e pontuar. Não podemos deixar tudo para depois. O Cruzeiro já fez isso na história. Sabemos a dificuldade que é.
Para o técnico, o sonho continua. No final da observação, Mano Menezes lembrou a conquista do bicampeonato do Cruzeiro em 1997. Na ocasião, a equipe fez parte de um grupo com Grêmio, Alianza Lima e Sporting Cristal foi derrotada nos três primeiros jogos. Porém, após uma reviravolta, conseguiu realizar uma boa campanha nos confrontos seguintes e faturou o título.
