Drubscky lamenta pausa no futebol e vê dificuldades de reforçar o Cruzeiro

O diretor de futebol comentou que o mercado está parado e, sendo assim, o clube celeste fica sem poder atender aos pedidos do técnico Enderson Moreira

O diretor de futebol Ricardo Drubscky está preocupado com o prolongamento da pausa no futebol
O diretor de futebol Ricardo Drubscky está preocupado com o prolongamento da pausa no futebol-(Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

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O Cruzeiro terá de ter paciência nesta parada forçada para conter a pandemia de coronavírus que assola o planeta. A Raposa queria aproveitar o tempo de pausa do futebol para implementar seu novo planejamento para o time, principalmente com as chegadas de Enderson Moreira e Ricardo Drubscky para comandar o futebol celeste.

A maior dificuldade encontrada nesta parada é analisar o mercado de atletas, já que o técnico Enderson Moreira pediu reforços pontuais para o atual elenco. Todavia, com a crise da COVID-19, a Raposa está sem como se movimentar no mercado.

- O mercado está literalmente parado. Estamos conversando diariamente com companheiros de outros clubes. Estamos de mãos atadas. Esse intervalo é um atraso, não é um tempo. É simplesmente uma dificuldade a mais que vamos ter. Infelizmente, mas é força maior, é um momento que temos que refletir muito na condição de ser humano, no que podemos tirar bom nisso – disse Ricardo Drubscky, diretor de futebol do Cruzeiro, em entrevista à TV Bandeirantes.

Além dos trabalhos fora dos campos, o diretor celeste Drubscky lamenta a parada do futebol dentro das quatro linhas, pois o calendário ficará difícil de ser cumprido.

- Se tratasse de pré-temporada, onde teríamos 40 dias para trabalhar, com previsão de calendário, essa coisa toda, aí sim, o tempo seria muito bem-vindo. Mas da forma como está acontecendo, vai haver prejuízo financeiro no Brasil e no mundo e vai haver prejuízo de performance. Nós perdemos contato com nossa equipe, com nossos jogadores, a distância de todos- explicou.

Drubscky contou que está conversando sempre com outros profissionais para saber como estão lidando com esse momento de incertezas no futebol brasileiro.

- Eu, sinceramente, preferia estar no ritmo normal de trabalho. Eu já conversei com outras pessoas dentro do clube, até para companheiros da imprensa, que nós não teremos nenhum benefício com essa parada. Não é um tempo que estamos tendo. É um atraso nos trabalhos que nós estamos tendo- completou.

Em Minas Gerais, o futebol está parado pelo menos até o dia 30 de abril, de acordo com o comunicado enviado pela Federação Mineira de Futebol. Há negociações entre jogadores e times para averiguar como irão solucionar as questões de ao calendário, trabalho e salários dos atletas.

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