Sem poder utilizar urnas eletrônicas, Corinthians terá eleição com cédulas

Clube solicitou o empréstimo junto ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, mas as urnas serão utilizadas no pleito municipal em data próxima. Assim, votação será manual

Parque São Jorge
Eleições presidenciais do Corinthians estão previstas para o fim de novembro (Foto: Corinthians/Divulgação)

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Em comunicado publicado nesta terça-feira, a Comissão Eleitoral do Corinthians informou uma mudança significativa para o pleito marcado para o fim de novembro, uma vez que não será possível a utilização de urnas eletrônicas e a votação será realizada de forma manual, em cédulas de papel. O órgão elencou os motivos pelos quais foi forçado a fazer essa mudança.


Segundo o estatuto do clube, as eleições devem ser realizadas com urnas eletrônicas, a não ser que haja impossibilidade técnica, que é o caso apresentado pela Comissão. O principal problema é o fato de os pleitos municipais estarem previstos para data próxima à votação corintiana, o que impossibilita o empréstimo dos equipamentos pelo Tribunal Regional Eleitoral.

Além disso, a solicitação de equipamentos de empresas privadas especializadas nesse tipo de votação demandaria tempo para atestar fatores como idoneidade, segurança e confiabilidade, algo que a pandemia também, de certa forma, impede, já que reuniões presenciais não são possíveis neste momento. Outro fator relacionado ao coronavírus é a necessidade de higienização dos dispositivos, o que poderia danificá-los e travar o pleito, gerando aglomeração.

No comunicado, há a lembrança de que nas últimas eleições do clube, o resultado foi colocado em xeque por conta também de desconfiança do sistema utilizado, algo que a Comissão diz não querer que se repita.

Se faz uma observação também sobre o momento financeiro do clube e os cortes salariais. Sendo assim, a junção dessas motivações faz com que seja tomada a decisão de que as eleições sejam realizadas de forma manual em cédulas de papel (cujo modelo será divulgado em breve) e com urnas físicas.

Até o momento, o pleito está previsto para o dia 28 de novembro, o que ainda pode sofrer alterações diante das consequências da pandemia de coronavírus. Mário Gobbi e Augusto Mello são os candidatos já confirmados para a presidência. Paulo Garcia já indicou que será uma das opções, mas não oficializou candidatura. O grupo Renovação e Transparência, de Andrés Sanchez, deve indicar a candidatura de Duílio Monteiro Alves.

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