Sem cerveja, Jô celebra: ‘Há muito tempo não perdia uma noite de sono’

Herói do hepta do Corinthians, camisa 7 comenta a ironia de ter passado a noite em claro de modo bem diferente do que se acostumou na época de balada. Ele quer a artilharia

Jô posou com capa da edição especial do LANCE! sobre o hepta do Corinthians, nesta quinta-feira, um dia após o título 
Marcio Porto

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- Há muito tempo eu não perdia uma noite de sono. 

A frase é de quem se acostumou a perder noites de sono curtindo a noite, regadas a bebidas alcoólicas. É de quem, agora, baniu de vez o álcool para perder a noite de sono comemorando o título brasileiro pelo Corinthians com a esposa e agradecendo a Deus. A frase é de Jô e define muito bem a volta por cima do camisa 7 do Timão, autor de dois gols no jogo que garantiu o heptacampeonato brasileiro. Uma grande razão para perder uma noite de sono, não? 

- Há muito tempo eu não perdia uma noite de sono. Dormi umas três horinhas no máximo, conversando com minha esposa, que está sempre do meu lado, dividindo todos os momentos. Agradeci muito a Deus. Sai muito satisfeito. Foi uma noite incrível - definiu Jô na tarde desta quinta-feira, dia seguinte ao título.

Um sinal de que o jogador realmente deixou para trás a relação com a bebida foi visto logo após o apito final do duelo contra o Fluminense na Arena Corinthians. Na comemoração ainda no gramado, o assessor de imprensa do Corinthians Denis Ninzoli ofereceu ao atacante um copo de cerveja sem álcool, mas Jô não quis nem saber.

- Eu fiquei muito feliz pela conquista, pelo ser humano que me tornei. Claro que ele quis me oferecer a cerveja sem álcool, mas não quero mais. Nem com álcool, nem sem álcool, bani realmente da minha vida. Mas sempre foram pessoas respeitadoras, pessoas que me acompanharam no meu dia a dia e me conhecem. Foi questão de festa, na euforia, mas sabem que tirei do meu dia a dia mesmo - afirmou o camisa 7.

Depois da festa, Jô já traça os planos futuros. E o objetivo mais próximo é a artilharia do Campeonato Brasileiro. Com os dois anotados na Arena na quarta, ele chegou a 18 e ultrapassou Henrique Dourado, do Fluminense, que tem 17. Passou pela cabeça que estava superando o jogador do Tricolor carioca no duelo?

- Não pensei na hora. Lógico que depois pensei, comecei a pensar. Romero por curiosidade falou que eu passaria nesse jogo e acabei fazendo os dois gols. Alegria muito grande porque passa a ser meu segundo objetivo, num ano fantástico, entrar para a história do clube de ser o primeiro - declarou Jô, referindo-se ao fato de o Timão nunca ter feito um artilheiro de Brasileiro na história.

E para atingir a meta o centroavante disse que pedirá ao técnico Fábio Carille para não ser poupado da reta final do Brasileiro. Após o título, o treinador falou que fazer um revezamento. Faltam três jogos: Flamengo, Atlético-MG e Sport.

- O Objetivo está aí, vai depender de quem ele vai colocar, mas eu vou falar que quero jogar. Pelo menos de três, uns dois eu quero jogar (risos) - concluiu o artilheiro do Campeonato Brasileiro 2017, que se terminar assim vai comemorar muito, mas sem cerveja. 

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