Pool da Copa: ‘Falcao e Aguillar colocaram o peito para proteger time’
Diário 'El Tiempo' da Colômbia valoriza a postura dos líderes do elenco da seleção
O capitão e outro atleta experiente assumiram a responsabilidade. Eles deram uma parte de esperança e otimismo.
No primeiro cara a cara com a imprensa após a derrota para o Japão, Radamel Falcao García (32 anos), o capitão, e Abel Aguilar, um dos jogadores mais experientes (33) se vestiram de coragem para encarar o pelotão de repórteres que apontou suas câmeras e lentes para eles.
O momento da Seleção colombiana é delicado, pois após a derrota na estréia no Mundial, tem que cumprir uma missão que evita a eliminação: vencer a Polônia neste domingo. Como a situação é extrema, eles colocam a cara para receber críticas e proteger o resto de seus pares.
"É inevitável pensar, vendo-os aqui e nesta circunstância, que tenham assumido a liderança dessa equipe que muitos criticam por não ter líderes?", eu pergunto.
Falcao, então, pega a resposta pelos chifres: "Cada jogador que faz parte deste time contribui. Obviamente, Abel, David (Ospina), Carlos Sánchez, James ou eu, até mesmo (Juan Guillermo) Cuadrado, que temos mais tempo na Seleção, tentamos dar o melhor em cada situação exigida. O indicado é que damos a cara e estamos na frente da equipe mais que tudo por causa da nossa experiência ".
Marcelo Roffé, psicólogo esportivo argentino que trabalhou com a Seleção Nacional e surpreendentemente parou de fazer isso há três anos, escreveu uma coluna para o "El Tiempo" O pouco antes do jogo com o Japão. Nele ele disse que a Colômbia tem dois líderes naturais: José Pékerman, o técnico, e Falcão, o capitão. Ambos ele descreveu como "líderes calmos" e "baixo perfil".
Além disso, segundo ele, há uma "segunda linha de liderança" composta por James, Cuadrado, Ospina, Carlos Sánchez, Abel e Cristian Zapata.
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