Brasil estreia rumo ao Hexa no dia em que o Bi completa 56 anos

No dia 17 de junho de 1962, time que encantou no Chile com Garrincha & Cia. bateu a Tchecoslováquia e conquistou sua segunda Copa do Mundo, sem derrotas

Mauro ergue a taça do Bi em 1962
(Foto: Reprodução)

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No dia em que estreia na Copa do Mundo de 2018 na busca pelo Hexa, a Seleção Brasileira festeja os 56 anos da conquista do Bi, feito alcançado em 17 de junho de 1962, no Chile, após vitória na por 3 a 1 sobre a Tchecoslováquia. Foi a Copa de Garrincha, o grande craque da conquista brasileira.

O atacante das pernas tortas, que não tinha feito nenhum gol no título de 1958, balançou as redes quatro vezes no Mundial de 1962 e foi o principal destaque da equipe brasileira. A trajetória do Bi começou em 30 de maio, com vitória por 2 a 0 sobre o México, com gols de Zagallo e Pelé. Dos 11 jogadores que atuaram na final de 1958, nove estavam em campo na largada de 1962: Gilmar, Djalma Santos, Nílton Santos, Zito, Garrincha, Didi, Vavá, Pelé e Zagallo. Mauro e Zózimo, reservas na Copa anterior, foram os "intrusos" na formação diante dos mexicanos. O treinador Vicente Feola ficou doente pouco antes da competição e Aymoré Moreira tornou-se o comandante da Seleção.

Rival da final, a Tchecoslováquia já pintou no caminho na segunda rodada, em 2 de junho, data em que Pelé se machucou e ficou fora da competição. O jogo terminou empatado sem gols e o desânimo tomou conta da Seleção.

Mas quem tinha Garrincha tinha também Amarildo, que marcou duas vezes na rodada seguinte, na qual o Brasil venceu a Espanha por 2 a 1. A estrela de Garrincha começou a brilhar de vez no mata-mata. Ele fez dois gols nas quartas de final, na vitória brasileira por 3 a 1 sobre a Inglaterra. Na semi, mais dois de Garrincha e outro triunfo, desta vez contra o Chile, que jogava em casa - detalhe que o botafoguense foi expulso e, absolvido depois (não há versão oficial sobre o caso), disputou a decisão sem problemas.


A equipe "com a camisa do São Cristóvão", a Tchecoslováquia, como dizia a principal estrela brasileira, foi batida de virada na final. Amarildo, Zito (abaixo) e Vavá balançaram a rede após o Brasil sair em desvantagem contra os tchecos. Vavá tornou-se o primeiro jogador a marcar em duas finais de Copas diferentes, feito que só Pelé (58 e 70), o alemão Breitner (74 e 82) e o francês Zidane (98 e 06) repetiram em toda a história dos Mundiais. Gilmar dos Santos Neves, goleiro, é até hoje o único da posição que jogou e venceu duas finais.

Coube a Mauro Ramos de Oliveira, o capitão, a honra de erguer da taça Jules Rimet em Santiago após a grande final.

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