Torcedores com episódios de violência em estádios serão barrados nas fronteiras durante a Copa América

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A busca por coibir a violência na Copa América de 2019 será intensa nas fronteiras do Brasil. O governo oficializou, por meio de publicação no Diário Oficial da União na última segunda-feira, a medida que proibirá a entrada de estrangeiros envolvidos com episódios de violência em estádios. De acordo com a determinação feita pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, os torcedores deverão ser barrados nas fronteiras.

Os órgãos do controle fronteiriço e de fiscalização migratória nos portos, aeroportos internacionais e pontos de fiscalização terrestre terão a responsabilidade de fazer a barração. Quem for enquadrado nos termos da portaria constará como "membro de torcida envolvida com violência em estádios". A medida durará até o dia 7 de julho, data de encerramento do torneio.

SISTEMA DE RECONHECIMENTO FACIAL NOS ESTÁDIOS


A Copa América ainda trará um auxílio de controle em todos os estádios: um sistema de reconhecimento facial, que identificará os torcedores no decorrer dos jogos e contribuirá para coibir um risco de infrações. Gerente de segurança do Comitê Organizador Local (COL), Hilário Medeiros exalta que a medida, inédita em eventos esportivos no Brasil, promete ser crucial no combate aos "brigões".

- Vamos deixar um banco de dados que será abastecido com informações de todo o mundo. Trabalhamos em parceria com os órgãos de segurança pública e a Interpol para impedir que um indivíduo indesejado, que já tenha ou possa vir a causar distúrbios, entre nos estádios e perturbe o torcedor - afirmou, à "Agência Brasil".

O torneio durará entre 14 de junho e 7 de julho em seis estádios de cinco cidades diferentes do Brasil: Belo Horizonte (Mineirão), Porto Alegra (Arena do Grêmio), Rio de Janeiro (Maracanã), Salvador (Arena Fonte Nova) e São Paulo (Arena Corinthians e Morumbi).